Capítulo 06
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Minhas mãos estão fechadas em seus cabelos, enquanto minha boca está
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febril contra a de Christian, consumindo-o, saboreando a sensação de sua língua
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contra a minha. E ele é o mesmo, devorando-me. É celestial.
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De repente, ele me arrasta para cima e agarra a barra da minha
camiseta,
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tirando-a sobre minha cabeça e jogando-a no chão.
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— Eu quero sentir você, — ele diz avidamente, contra a
minha boca,
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enquanto move as mãos para trás e abre o meu sutiã. Em uma boa manobra, ele é
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aberto e lançado de lado.
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Ele me empurra de volta para a cama, pressionando-me no colchão, e sua
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boca e mão se movem nos meus seios. Meus dedos apertam em seu cabelo,
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enquanto ele leva um dos meus mamilos entre os lábios e puxa firme.
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Eu grito quando a sensação percorre meu corpo, em picos, e
aperta todos
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os músculos ao redor da minha virilha.
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— Sim, querida, me deixe ouvir você, — ele murmura contra a minha pele
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superaquecida.
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Cara, eu quero ele dentro de mim, agora. Com sua boca, ele
brinca com o
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meu mamilo, puxando-o, me fazendo contorcer e me contorcer e
ansiando por ele.
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Sinto seu desejo misturado com... o quê? Veneração. É como se ele me adorasse.
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Ele brinca comigo com os dedos, meu mamilo endurecendo e
alongando
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sob seu toque habilidoso. Sua mão se move para os meus jeans, e ele
habilmente
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desfaz o botão, puxa o zíper para baixo, e desliza a mão dentro de minha calcinha,
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deslizando os dedos contra o meu sexo.
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Sua respiração sibila enquanto desliza o dedo em
mim. Eu empurro minha
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pélvis para dentro da palma de sua mão, e ele responde, esfregando contra
mim.
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— Oh, querida, — ele respira enquanto paira sobre mim, olhando
fixamente
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nos meus olhos. — Você está tão molhada. — Sua voz é cheia de admiração.
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— Eu quero você, — murmuro.
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Sua boca se junta novamente com a minha, e eu sinto seu
desespero, sua
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fome, sua necessidade de mim.
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Isso é novidade, nunca foi assim antes, exceto talvez quando eu voltei
da
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Geórgia, e suas palavras anteriores derivam de volta para mim... Eu
preciso saber
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que estamos bem. Esta é a única maneira que eu sei.
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O pensamento me desvenda. Para eu saber que tenho esse efeito
sobre ele,
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para que possa oferecer-lhe tanto alivio, fazê-lo, minha deusa interior ronrona de
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puro prazer. Ele senta-se, agarra a bainha da calça jeans, e puxa-a, seguida por
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minha calcinha.
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Ele mantém os olhos fixos nos meus, ele para, pega um envelope de
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preservativo do bolso e atira-o para mim, em seguida, remove a
calça jeans e
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cuecas em um movimento rápido.
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Eu rasgo o envelope com sofreguidão, e quando ele está ao meu lado
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novamente, eu rolo lentamente a camisinha nele. Ele pega minhas
duas mãos e
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rola de costas.
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— Você. Em cima, — ele ordena, puxando-me para montá-lo. — Eu quero
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ver você.
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Oh.
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Ele me guia, e hesitante eu deslizo facilmente para baixo dele.
Ele fecha os
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olhos e flexiona os quadris para me encontrar, enchendo-me,
estendendo-me, sua
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boca formando um “O” perfeito, quando ele exala.
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Oh, isso é tão bom, possuindo-o, possuindo-me.
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Ele segura minhas mãos, e eu não sei se é para me firmar ou para me
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impedir de tocá-lo, apesar de eu ter o meu mapa de
roteiro.
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— Você me faz sentir tão bem, — ele murmura.
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Eu subo novamente, inebriada com o poder que tenho sobre ele,
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observando Christian Grey lentamente desmoronando embaixo de
mim. Ele solta
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as minhas mãos e agarra meus quadris, e eu
coloco as minhas mãos em seus
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braços. Ele empurra em mim fortemente, me fazendo gritar.
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— É isso aí, querida, me sinta, — ele diz, com a voz tensa.
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Eu jogo minha cabeça para trás e faço exatamente isso. Isto é o que ele faz
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tão bem.
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Eu me movo, contrariando o seu ritmo, em perfeita simetria,
entorpecendo
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todo o pensamento e a razão. Eu sou apenas uma sensação perdida, neste vazio de
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prazer. Para cima e para baixo... uma e outra vez... Ah, sim...
Abro os olhos, eu olho
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para ele, minha respiração está irregular, e ele está olhando para mim, com os
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olhos em chamas.
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— Minha Ana, — ele murmura.
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— Sim, — eu digo em tom áspero. — Sempre.
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Ele geme alto, fechando os olhos novamente, inclinando a cabeça para trás.
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Oh meu Deus... Vendo Christian desfeito é o suficiente para selar o meu
destino, e
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eu gozo de forma audível, exaustivamente, girando para
baixo e ao redor, caindo
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em cima dele.
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— Oh, querida, — ele geme, enquanto encontra a sua liberação, ainda me
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segurando e soltando.
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Minha cabeça está no seu peito, na área não permitida, meu rosto
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aninhado contra o cabelo flexível em seu osso esterno. Estou
ofegante, brilhando, e
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eu resisto à vontade de franzir os lábios e beijá-lo.
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Eu só deito em cima dele, prendendo a respiração. Ele acaricia o cabelo, e
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sua mão corre pelas minhas costas, me acariciando, enquanto acalma sua
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respiração.
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— Você é tão bonita.
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Eu ergo minha cabeça para olhar para ele, minha expressão é cética. Ele
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franze a testa, em resposta, ele se senta rapidamente,
tomando-me de surpresa, o
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seu braço em minha volta para me segurar no lugar. Aperto seu bíceps quando
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estamos nariz com nariz.
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— Você.... É..... Linda, — ele diz novamente, seu tom é enfático.
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— E você é incrivelmente doce, às vezes. — Eu o beijo suavemente.
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Ele me levanta e sai de mim. Eu estremeço enquanto ele o faz. Inclinando
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para frente, ele me beija suavemente.
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— Você não tem ideia de como você é atraente, não é?
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Eu coro. Por que ele está falando sobre isso?
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— Todos aqueles garotos que perseguem você, isso não é uma pista
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suficiente?
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— Garotos? Que garotos?
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— Você quer uma lista? — Christian franze a testa. — O fotógrafo, ele é
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louco por você, aquele garoto na loja de
ferragens, o irmão mais velho de sua
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companheira de quarto. Seu chefe, — ele acrescenta amargamente.
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— Oh, Christian, isso não é verdade.
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— Confie em mim. Eles querem você. Eles querem o que é meu. — Ele me
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puxa contra ele, e eu levanto os braços até seus ombros, as minhas mãos agarram
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o seu cabelo, eu o considero com diversão.
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— Minha, — ele repete, com os olhos brilhando possessivamente.
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— Sim, sua. — Eu o tranquilizo, sorrindo. Ele me olha
apaziguado, e eu me
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sinto perfeitamente à vontade nua em seu colo, em uma
cama, em plena luz da
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uma da tarde de sábado. Quem teria pensado? As marcas
de batom permanecem
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sobre seu corpo requintado. Embora eu note algumas manchas na
capa do
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edredom, e me pergunto o que a Sra. Jones brevemente vai fazer
com ele.
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— A linha ainda está intacta, — murmuro e corajosamente
sigo a marca em
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seu ombro com o meu dedo indicador. Ele endurece, piscando de
repente. — Eu
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quero explorar.
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Ele me olha com ceticismo.
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— O apartamento?
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— Não. Eu estava pensando no mapa do tesouro que desenhamos em você.
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— Meus dedos coçam para tocá-lo.
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Ele levanta as sobrancelhas com surpresa, e ele pisca com a
incerteza.
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Esfrego o meu nariz contra o dele.
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— E o que isso implica exatamente, Srta. Steele?
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Eu levanto minha mão em seu ombro e corro meus dedos
pelo seu rosto.
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— Eu só quero tocar em você onde quer que eu esteja autorizada.
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Christian pega meu dedo indicador em seus dentes, mordendo
suavemente.
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— Auu, — eu protesto e ele sorri, com um rosnado baixo vindo de
sua
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garganta.
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— Tudo bem, — ele diz, liberando o meu dedo, mas sua voz está amarrada
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com apreensão. — Espere. — Ele se inclina para
trás, levantando-me de novo, e
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tira o preservativo, deixa-o cair no chão, sem a menor cerimônia, ao lado da cama.
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— Eu odeio essas coisas. Estou pensando em chamar a Dra. Greene
para
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uma consulta.
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— Você acha que a melhor obstetra/ginecologista de Seattle vai vir
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correndo?
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— Eu posso ser muito persuasivo, — ele murmura, enganchando o
meu
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cabelo atrás da minha orelha. — Franco fez um grande trabalho em seu
cabelo. Eu
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gosto dessas camadas.
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O quê?
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— Pare de mudar de assunto.
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Movo-me de novo, agora estou sobre ele, apoiando-me sobre meus
joelhos,
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meus pés separados, cada um do lado de seus quadris. Ele se inclina
para trás em
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seus braços.
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— Toque de longe, — ele diz, sem humor. Ele parece nervoso, mas
ele está
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tentando esconder.
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Mantendo meus olhos nos dele, eu estendo a mão e traço meu dedo por
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baixo da linha do batom, em seus músculos abdominais bem esculpidos.
Ele recua
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e eu paro.
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— Eu não tenho que fazer isso, — eu sussurro.
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— Não, está tudo bem. Apenas leva alguns... reajustes da minha parte.
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Ninguém me tocou por um longo tempo, — ele murmura.
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— E a Sra. Robinson? — As palavras saem espontaneamente da minha
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boca, e incrivelmente, eu consigo manter toda a amargura e
rancor em minha voz.
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Ele balança a cabeça, o seu desconforto é óbvio.
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— Eu não quero falar sobre ela. Ela vai azedar seu bom humor.
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— Eu posso lidar com isso.
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— Não, você não pode, Ana. Você vê vermelho quando eu a menciono. Meu
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passado é meu passado. É um fato. Não posso mudá-lo. Tenho sorte que você não
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tem um, porque me deixaria louco se você tivesse um.
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Eu faço uma carranca para ele, mas eu não quero lutar.
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— Deixá-lo louco? Mais do que você já está? — Eu sorrio, na esperança de
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aliviar a atmosfera entre nós.
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Ele torce os lábios.
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— Louco por você, — ele sussurra.
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Meu coração se regozija com alegria.
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— Quer que eu chame o Dr. Flynn?
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— Eu não acho que será necessário, — ele diz secamente.
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Movendo-se de volta, então ele cai sobre suas pernas, eu
coloco meus
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dedos de volta em seu estômago e deixe-os à deriva por sua pele. Ele se
tranquiliza
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mais uma vez.
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— Eu gosto de tocar em você. — Meus dedos patinam até o umbigo, em
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seguida, em direção ao sul ao longo de sua feliz,
trilha da felicidade. Seus lábios
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se abrem, sua respiração muda, seu olhos escurecem, sua ereção se mexe e a
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minha parte de baixo contrai. Caralho. Segundo round.
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— Mais uma vez? — Murmuro.
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Ele sorri.
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— Oh sim, Srta. Steele, outra vez.
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Que maneira deliciosa de passar uma tarde de sábado. Eu estou debaixo do
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chuveiro, lavando-me distraída, com cuidado para não molhar o cabelo amarrado
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para trás, contemplando o último par de horas. Christian e
baunilha, eles parecem
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estar indo bem.
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Ele revelou muito hoje. É incrível, eu tento assimilar todas as
informações e
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refletir sobre o que aprendi: o detalhe de seu salário, Uau, ele é podre de rico, e
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para alguém tão jovem, é simplesmente surpreendente, e o dossiê que ele tem sobre
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mim e sobre todas as suas submissas morenas. Eu me pergunto se
eles estão
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todos em um arquivo seguro?
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Meu subconsciente aperta os lábios para mim e balança a cabeça, não vá
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por ai. Eu franzo a testa. Apenas uma rápida olhada?
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E Leila, com uma arma, possivelmente, esta em algum lugar, e seu
gosto
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ruim para música ainda em seu iPod. Mas pior
ainda, a Sra. Pedófila Robinson, eu
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não devo gastar meus neurônios com ela, e eu não quero. Eu não quero que ela
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seja um espectro de cabelos brilhantes em nosso relacionamento.
Ele está certo,
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eu fico cega de raiva quando penso nela, por isso talvez seja
melhor não pensar.
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Eu saio do chuveiro e me enxugo, e eu estou de repente, tomada
por raiva
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inesperada.
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Mas quem não fica com raiva? Que pessoa normal e sã faria isso com um
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garoto de quinze anos de idade? Quanto ela contribuiu para a sua
situação tão
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fodida? Eu não a entendo. E pior ainda, ele diz
que ela o ajudou. Como?
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Eu acho que de suas cicatrizes, a personificação física e gritante de uma
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infância terrível e a lembrança revoltante das cicatrizes mentais
que ele deve
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suportar. Meu doce e triste Cinquenta Tons. Ele disse coisas de
amor hoje. Ele é
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louco por mim.
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Olhando para o meu reflexo, eu sorrio ao lembrar de suas
palavras, meu
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coração transborda, mais uma vez, e meu rosto se transforma com um
sorriso
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ridículo. Talvez possamos fazer isto funcionar. Mas por quanto tempo
ele vai
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querer fazer isso, sem querer bater em retirada só porque eu atravessei alguma
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linha arbitrária?
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Meu sorriso se dissolve. Isto é o que eu não sei. Esta é a sombra que paira
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sobre nós. Foda depravada, sim, eu posso fazer isso, mas e mais?
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Meu subconsciente olha para mim fixamente, sem oferecer palavras
de
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sabedoria. Eu volto para o meu quarto para me vestir.
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Christian está em baixo se preparando, fazendo
suas coisas, então eu
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tenho o quarto só para mim. Assim como todos os
vestidos no armário, eu tenho
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gavetas cheias de roupa de baixo nova. Eu seleciono uma criação de bustiê com
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espartilho preto, com um preço de quinhentos e quarenta dólares. Tem um
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acabamento com filigrana de prata e em breve usarei uma calcinha
que combine
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com o vestido. Meias 7/8 da mais fina seda, também, em uma cor natural. Uau,
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elas parecem... pele... e do tipo quente... sim.
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Estou procurando o vestido quando Christian entra sem avisar.
Uau, você
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poderia bater! Ele fica imobilizado, olhando para mim, com os
olhos cinzentos
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brilhando de fome. Eu coro, até ficar vermelha por toda parte, ele
sente isso. Ele
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está vestindo uma camisa branca e a calça do terno preto, a gola de sua
camisa
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está aberta. Eu posso ver a linha de batom ainda no lugar, e ele
ainda está
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olhando.
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— Posso ajudá-lo, Sr. Grey? Suponho que há um propósito para sua visita,
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além de ficar de boca aberta e olhar estupidamente para mim.
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— Estou desfrutando de olhá-la abobalhado, obrigado, Srta.
Steele, — ele
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murmura sombriamente, entrando mais no quarto ele me devora com
os olhos. —
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Lembre-me de enviar uma nota de agradecimento a Caroline Acton.
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Eu franzo a testa. Quem diabos é ela?
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— A compradora pessoal na Neiman, — ele diz, assombrosamente
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respondendo a minha pergunta silenciosa.
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— Oh.
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— Eu estou muito distraído.
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— Eu posso ver isso. O que você quer, Christian? — Dou-lhe o meu
olhar
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‘sem brincadeiras’.
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Ele responde com seu sorriso cheio de segundas intenções e tira do bolso
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bolinhas de prata, redonda como ovos, me parando no caminho.
Puta merda! Ele
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quer bater em mim? Agora? Por quê?
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— Não é o que você pensa, — ele diz rapidamente.
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— Ilumine-me, — eu sussurro.
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— Eu pensei que você poderia usar estes esta noite.
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E a implicação dessa frase fica pendurada entre nós, até que a ideia afunda
|
em mim.
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— Para este evento? — Eu estou chocada.
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Ele balança a cabeça lentamente, com seus olhos escurecendo.
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Oh meu Deus.
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— Você vai me espancar mais tarde?
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— Não.
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Por um momento, eu sinto uma pequena decepção.
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Ele ri.
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— Você quer que eu faça?
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Eu engulo. Simplesmente não sei.
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— Bem, com certeza eu não vou te tocar assim, só se você me pedir.
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Oh! Esta é nova.
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— Você quer jogar este jogo? — Ele continua, segurando as bolas. — Você
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sempre pode tirá-las se for demais.
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Eu olho para ele. Ele parece tão perversamente tentador,
despenteado, com
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o cabelo recentemente lavado, seus olhos escuros dançam com pensamentos
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eróticos, a linda boca esculpida, seus lábios levantados em um sorriso sexy e
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divertido.
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— Está bem, — eu concordo suavemente. Inferno, sim! Minha deusa
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interior encontrou a sua voz e está gritando aos quatro ventos.
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— Boa menina, — Christian sorri. — Venha aqui, e eu vou colocá-los em
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você, depois de colocar os seus sapatos.
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Meus sapatos? Viro-me e olho para os sapatos de salto alto de
camurça
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cinza que combinam com o vestido que eu escolhi para vestir.
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Agrade-o! Minha deusa interior grita para mim.
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Ele estende a mão para me apoiar, enquanto eu ando
com os sapatos
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Christian Louboutin, um roubo de três mil duzentos e noventa e cinco dólares. Eu
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devo estar, pelo menos, cinco centímetros mais alta agora.
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Ele me leva a beira da cama e não se senta, caminha para a única cadeira
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no quarto. Ele a pega, carrega e coloca-a na minha frente.
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— Quando eu aceno com a cabeça, você se abaixa e segura a cadeira.
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Entendeu? — Sua voz está rouca.
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— Sim.
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— Ótimo. Agora abra a boca, — ele ordena, sua voz ainda baixa.
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Eu faço como eu disse, pensando que ele vai colocar as bolas na minha
|
boca para lubrificá-las. Não, ele desliza o dedo indicador
dentro...
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Oh...
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— Chupe, — ele diz. Eu aperto a sua mão, segurando-a firme, e eu faço
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como mandou, vê, eu posso ser obediente, quando eu
quero.
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Ele tem gosto de sabonete... hmm. Eu chupo duro, e eu sou
recompensada,
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quando seus olhos se arregalarem e seus lábios se separam enquanto inala. Eu
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não vou precisar de qualquer lubrificante, a este ritmo. Ele
coloca as bolas em sua
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boca enquanto eu faço sexo oral com o seu dedo, girando
a minha língua em volta
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dele. Quando ele tenta retirá-lo, eu aperto os dentes.
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Ele sorri, então balança a cabeça advertindo-me, então o deixo ir. Ele
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balança a cabeça, e eu abaixo e seguro os lados da cadeira. Ele remove minha
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calcinha para um lado e muito lentamente desliza o dedo em mim,
fazendo
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círculos, eu o sinto em todos os lados. Eu não posso me conter e um gemido
|
escapa de meus lábios.
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Ele retira o dedo rapidamente e com muito cuidado, insere as
bolas uma de
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cada vez, empurrando-as dentro de mim. Uma vez que estão em posição, ele
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recoloca a minha calcinha de volta no lugar e beija minha bunda.
Correndo as
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mãos para cima de cada uma das minhas pernas do tornozelo à coxa, ele
|
gentilmente beija a parte superior de cada coxa, onde minhas
meias acabavam.
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— Você tem pernas belas, Srta. Steele, — ele murmura.
|
De pé, ele agarra meus quadris e puxa meu traseiro contra ele, então, eu
|
sinto sua ereção.
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— Talvez eu a tenha desta forma quando chegarmos em casa, Anastásia.
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Você pode levantar agora.
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Sinto-me tonta, além de excitada, conforme os pesos das
bolas empurram e
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puxam dentro de mim. Inclinando-se atrás de mim, Christian beija o meu
ombro.
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— Comprei isto para você usar durante o baile gala de sábado. — Ele coloca
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o braço em volta de mim e estende a mão. Na palma da mão repousa uma pequena
|
caixa vermelha com Cartier inscrito na tampa. — Mas você me deixou, então eu
|
nunca tive a oportunidade de dar a você.
|
Oh!
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— Esta é minha segunda chance, — ele murmura, com sua voz forte e
|
alguma emoção sem nome. Ele está nervoso.
|
Timidamente, eu alcanço a caixa e abro. Dentro brilha um
par de brincos.
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Cada um tem quatro diamantes, um na base, depois uma lacuna, e
depois três
|
diamantes perfeitamente espaçados, pendurados um após o outro. Eles são lindos,
|
simples e clássicos. O que eu iria escolher para
mim, se alguma vez me fosse dada
|
a oportunidade de fazer compras na Cartier.
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— Eles são adoráveis, — eu sussurro, e porque eles são brincos de segunda
|
chance, eu amei. — Obrigada.
|
Ele relaxa contra mim conforme a tensão sai de seu corpo, e beija meu
|
ombro novamente.
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— Você está usando o vestido de cetim prata? — Ele pergunta.
|
— Sim? Tudo bem?
|
— Claro. Eu vou deixar você se aprontar. — Ele sai pela porta
sem olhar
|
para trás.
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Eu entrei num universo alternativo. A jovem olhando para mim
parece
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digna de um tapete vermelho. Seu vestido longo e sem alças de cetim prata é
|
simplesmente deslumbrante. Talvez eu escreva um agradecimento
para Caroline
|
Acton. É ajustado e realça as poucas curvas que tenho.
|
Meu cabelo cai em ondas suaves ao redor do meu rosto, escorregando
sobre
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os meus ombros, para os meus seios. Eu boto um lado atrás da minha orelha,
|
revelando os meus brincos de segunda chance. Eu mantive a minha
maquiagem
|
no mínimo, para ter um olhar natural. Delineador, rímel, um pouco de blush rosa
|
e batom rosa pálido.
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Eu realmente não preciso do blush. Estou um pouco
ruborizada pelo
|
constante movimento das bolas de prata. Sim, elas vão garantir que tenha um
|
pouco de cor no meu rosto esta noite. Balançando a cabeça para a ousadia de
|
ideias eróticas de Christian, eu me inclino para recolher a minha bolsa de
cetim
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prata e vou em busca dos meus Cinquenta Tons.
|
Ele está conversando com Taylor e outros três homens no corredor, de
|
costas para mim. Suas expressões de surpresa e apreço alertam Christian da
|
minha presença. Ele se vira, enquanto eu fico em
pé e espero sem jeito.
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Caramba! Minha boca seca. Ele parece impressionante... Smoking
preto,
|
gravata borboleta preta, e sua expressão quando olha para mim é de espanto. Ele
|
vem para mim e beija o meu cabelo.
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— Anastásia. Você está de tirar o fôlego.
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Eu coro com este elogio na frente de Taylor e dos outros homens.
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— Um copo de champanhe antes de ir?
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— Por favor, — murmuro, muito rapidamente.
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Christian acena para Taylor, que se dirige para o hall de entrada
com seus
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três companheiros.
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Na grande sala, Christian pega uma garrafa de champanhe na
geladeira.
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— A equipe de segurança? — Eu pergunto.
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— Proteção pessoal. Eles estão sob o controle de Taylor. Ele é treinado
|
nisso, também. — Christian me entrega uma taça longa de champanhe.
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— Ele é muito versátil.
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— Sim, ele é. — Christian sorri. — Você está linda, Anastásia. Saúde. — Ele
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levanta o copo e bate com o meu. O champanhe é de uma cor rosa pálido. Tem um
|
sabor deliciosamente fresco e leve.
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— Como você está se sentindo? — Ele pergunta, com os olhos aquecidos.
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— Muito bem, obrigada. — Eu sorrio docemente, não transparecendo nada,
|
sabendo muito bem que ele está se referindo às bolas de prata.
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Ele sorri para mim.
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— Aqui, você vai precisar disso. — Ele me
entrega uma bolsa de veludo
|
grande que estava descansando na ilha da cozinha. — Abra, — ele
diz, entre goles
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de champanhe. Intrigada, eu alcanço dentro do saco e retiro uma
intrincada
|
máscara prateada, com uma pluma azul cobalto coroando o topo.
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— É um baile de máscaras, — ele afirma com
naturalidade.
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— Eu vejo. — A máscara é bonita. Uma fita de prata é enfiada em torno das
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bordas prateadas e um requintado filigrana é gravado ao redor dos olhos.
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— Isso vai mostrar seus belos olhos, Anastásia.
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Sorrio para ele, timidamente.
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— Você vai usar uma?
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— Claro. Elas são muito libertadoras, de uma forma, —
ele acrescenta,
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levantando uma sobrancelha, e sorri.
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Oh. Isso vai ser divertido.
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— Venha. Eu quero lhe mostrar uma coisa. — Segurando sua mão, ele me
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leva para o corredor e uma porta ao lado das escadas. Ele abre,
revelando uma
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grande sala de aproximadamente o mesmo tamanho que a sua sala de
jogos, que
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deve estar diretamente acima de nós. Esta é preenchida com livros. Uau, uma
|
biblioteca, cada parede repleta do chão ao teto. No centro, está uma grande mesa
|
de bilhar, iluminada por uma luminária longa da Tiffany, em forma de
prisma.
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— Você tem uma biblioteca — Eu chio com reverência, sobrecarregada com
|
emoção.
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— Sim, a sala de bolas como Elliot chama. O apartamento é bem espaçoso.
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Eu percebi hoje, quando você mencionou explorá-lo, que eu nunca te levei para
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um passeio. Nós não temos tempo agora, mas eu queria
mostrar-lhe esta sala, e
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talvez desafiá-la para uma partida de bilhar em um
futuro não muito distante.
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Sorrio para ele.
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— Mão a obra. — Em segredo, me abraço cheia de alegria. José e eu
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fizemos muito isso. Nós jogamos nos últimos três anos. Eu sou craque com um
|
taco. José foi um bom professor.
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— O quê? — Christian pergunta, divertido.
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Oh! Eu realmente devo parar de expressar todas as emoções no instante em
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que eu sinto, eu me repreendo.
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— Nada, — eu digo rapidamente.
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Christian aperta os olhos.
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— Bem, talvez o Doutor Flynn possa descobrir os seus segredos.
Você vai
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encontrá-lo esta noite.
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— O charlatão caro? — Puta merda.
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— O mesmo. Ele está morrendo de vontade de conhecê-la.
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Christian pega a minha mão e suavemente desliza o dedo em
meus dedos,
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quando nos sentamos na parte de trás do Audi, em direção ao norte. Eu me
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contorço, sentindo aquela sensação na minha virilha. Eu resisto à vontade de
|
gemer, enquanto Taylor está na frente, não usando o seu iPod, junto com um
dos
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homens da segurança, cujo nome eu acho que é Sawyer.
|
Estou começando a sentir uma dor maçante e agradável no fundo da minha
|
barriga, causada pelas bolas. Cruzo os braços e me pergunto, quanto tempo vou
|
ser capaz de gerir isso sem algum, um... alívio? Cruzo as pernas. Enquanto faço
|
isso, algo que vem me incomodando no fundo da minha mente, sobe à superfície.
|
— Onde você conseguiu o batom? — Pergunto a Christian suavemente.
|
Ele sorri para mim e aponta para frente.
|
— Taylor, — ele murmura.
|
Eu começo a rir.
|
— Oh. — E paro rapidamente, as bolas.
|
Eu mordo meu lábio. Christian sorri para mim, os
olhos brilhando
|
maliciosamente. Ele sabe exatamente o que está fazendo, a besta sexy que ele é.
|
— Relaxe, — ele respira. — Se for demais... — Sua voz some, e
ele
|
gentilmente beija cada dedo da minha mão, uma de cada vez, em seguida,
|
delicadamente suga a ponta do meu dedo mindinho.
|
Agora eu sei que ele está fazendo isso de propósito. Eu fecho meus olhos,
|
enquanto um desejo fatal atravessa todo o meu corpo. Eu me rendo
brevemente a
|
sensação, meus músculos apertam dentro de mim. Oh meu Deus.
|
Quando abro meus olhos novamente, Christian está bem perto de mim, um
|
príncipe sombrio. Deve ser o smoking e a gravata borboleta, mas ele
parece mais
|
velho, sofisticado, um libertino devastadoramente bonito, com
uma intenção
|
licenciosa.
|
Ele simplesmente tira o meu fôlego. Eu estou no seu encalço sexual, e se eu
|
posso acreditar nele, ele está no meu. O pensamento traz um
sorriso ao meu rosto
|
e seu sorriso de resposta está me cegando.
|
— Então o que podemos esperar neste evento?
|
— Oh, as coisas de sempre, — Christian diz despreocupadamente.
|
— O que não é habitual para mim, — eu o lembro.
|
Christian sorri e beija com carinho a minha mão de novo. — Muitas
|
pessoas que esbanjam dinheiro. Leilão, rifa, jantar, dança, minha mãe sabe como
|
dar uma festa. — Ele sorri e pela primeira vez durante todo o
dia, eu me permito
|
sentir um pouco animada com a festa.
|
|
|
|
|
|
Há uma fila de carros de luxo estacionados até a garagem da mansão Grey.
|
Longas lanternas de papeis cor de rosa, estão penduradas em todo o caminho,
|
enquanto nós chegamos mais perto com o Audi, posso ver que elas estão por toda
|
parte. No claro início da noite, elas parecem mágicas, como se estivéssemos
|
entrando num reino encantado. Olho para Christian. Muito
adequado para o meu
|
príncipe, e em mim floresce uma excitação infantil, superando todos os
outros
|
sentimentos.
|
—Ponha a máscara, — Christian sorri, e quando ele veste sua simples
|
máscara preta, meu príncipe torna-se mais sombrio, mais
sensual.
|
Tudo o que posso ver do seu rosto é a boca bonita, esculpida e a mandíbula
|
forte.
|
Puta merda... Meu batimento cardíaco dispara com a visão dele. Eu aperto
|
a minha máscara e sorrio para ele, ignorando a fome no fundo do meu corpo.
|
Taylor puxa para a entrada de automóveis, e um manobrista abre a porta
|
para Christian. Sawyer pula para abrir a minha.
|
— Pronta? — Christian pergunta.
|
— Como eu sempre estive.
|
— Você está linda, Anastásia. — Ele beija a minha mão e sai do carro.
|
Um tapete verde escuro corre ao longo da grama num lado da casa,
|
conduzindo-nos ao impressionante terreno da parte traseira.
Christian tem um
|
braço protetor em torno de mim, descansando a mão na minha cintura, enquanto
|
seguimos o tapete verde, um fluxo constante da elite de Seattle,
vestidos com suas
|
melhores roupas e usando todos os tipos de máscaras, e lanternas que iluminam o
|
caminho. Dois fotógrafos guiam os convidados para
posar para fotos, contra o
|
pano de fundo de um caramanchão de hera.
|
— Sr. Grey! — Um dos fotógrafos chama. Christian acena com a
cabeça em
|
reconhecimento e me puxa para perto e nos posicionamos
rapidamente para uma
|
foto. Como eles sabem quem é ele? Sua marca registrada, o
rebelde cabelo cor de
|
cobre, sem dúvida.
|
— Dois fotógrafos? — Pergunto a Christian.
|
— Um é do Seattle Times, o outro é para uma lembrança. Nós poderemos
|
comprar uma cópia mais tarde.
|
Oh, minha foto na imprensa novamente. Leila entra brevemente em
minha
|
mente. Foi assim que ela me encontrou, posando com Christian. O
pensamento é
|
inquietante, embora reconfortante, pois estou irreconhecível atrás da minha
|
máscara.
|
No final da linha, de terno branco, os garçons servem nas bandejas, copos
|
cheios de champanhe, e eu sou grata quando Christian passa-me um
copo,
|
efetivamente me distraindo de meus pensamentos escuros.
|
Nós nos aproximamos de uma grande pérgula branca, com versões
|
menores das lanternas de papel penduradas. Abaixo dela, brilha
uma pista de
|
dança quadriculada em preto e branco, rodeada por uma cerca baixa,
com
|
entradas por três lados. Em cada entrada estão duas esculturas elaboradas, de
|
gelo, de cisnes. O quarto lado da pérgula é ocupado por um quarteto de cordas
que
|
toca suavemente, uma assombrosa e etérea peça, que eu não reconheço.
|
Aparentemente o palco será de uso de alguma grande banda, mas
ainda não há
|
sinal dos músicos. Eu acho que isto deve ser
para mais tarde. Pegando minha
|
mão, Christian me leva entre cisnes na pista de dança, onde os outros convidados
|
estão reunindo, conversando com suas taças de champanhe.
|
Em direção ao litoral, encontra-se uma enorme tenda, aberta no lado mais
|
próximo a nós, onde eu posso vislumbrar as mesas formalmente organizadas e
as
|
cadeiras. Há tantas!
|
— Quantas pessoas estão previstas? — Pergunto a Christian,
observando o
|
tamanho da tenda.
|
— Acho que cerca de trezentas. Você terá que perguntar à minha mãe. —
|
Ele sorri para mim, e talvez seja porque eu só posso ver o sorriso que ilumina em
|
seu rosto, mas minha deusa interior desmaiou.
|
— Christian!
|
Uma jovem aparece fora da multidão e joga os braços em volta de seu
|
pescoço, e imediatamente eu sei que é Mia. Ela está vestida com um elegante,
|
vestido longo de chiffon rosa pálido, com uma deslumbrante máscara veneziana,
|
delicadamente detalhada para combinar. Ela parece incrível. E por um momento,
|
me sento gratíssima pelo vestido que Christian me
deu.
|
— Ana! Querida, você está linda! — Ela me dá um abraço rápido. — Você
|
precisa vir e encontrar minhas amigas. Nenhuma delas pode
acreditar que
|
Christian finalmente tem uma namorada.
|
Eu dou uma rápida olhada, em pânico, para Christian, que encolhe os
|
ombros de modo resignado, ‘eu sei que ela é impossível e eu tive que viver por anos
|
com o seu jeito’, e ele deixa Mia me levar para um grupo de
quatro mulheres
|
jovens, todas vestidas com roupas caras e impecáveis.
|
Mia faz as devidas apresentações de forma apressada. Três delas são doces
|
e gentis, mas Lily, eu acho que é o seu nome, me olha amargamente por
debaixo
|
de sua máscara vermelha.
|
— Claro que todas nós pensamos que Christian era gay, —
ela diz
|
maliciosamente, ocultando o seu rancor com um grande e falso
sorriso.
|
Mia fez beicinho para ela.
|
— Lily, comporte-se. É óbvio que ele tem bom gosto para
mulheres. Ele
|
estava esperando a pessoa certa, e essa não era você!
|
Lily cora ao mesmo tom de sua máscara, assim como eu. Poderia ser
mais
|
desconfortável?
|
— Senhoras, eu poderia reclamar a minha acompanhante de volta,
por
|
favor? — Christian serpenteia o braço em volta da minha cintura, me puxa
para o
|
seu lado. Todas as quatro mulheres sorriem, nivelando as suas
inquietações, seu
|
sorriso deslumbrante faz o que sempre faz. Mia olha para mim e
desvia o olhar, e
|
eu tenho que rir.
|
— Foi adorável conhecê-las, — eu digo, enquanto ele me arrasta para longe.
|
— Obrigada, — eu murmuro para Christian quando estamos a alguma
|
distância.
|
— Eu vi que Lily estava com Mia. Ela é um pedaço desagradável de pessoa.
|
— Ela gosta de você, — eu murmuro secamente.
|
Ele estremece.
|
— Bem, o sentimento não é mútuo. Venha, deixe-me apresentá-la para
|
algumas pessoas.
|
Passei a meia hora seguinte em um turbilhão de apresentações. Eu conheci
|
dois atores de Hollywood, mais dois CEOs, e vários médicos eminentes. Puta
|
merda... de forma alguma vou lembrar o nome de todos.
|
Christian me mantém perto, ao seu lado, e eu lhe sou
grata. Francamente,
|
a riqueza, o glamour e o próprio evento luxuoso me intimida. Eu
nunca fui a
|
qualquer coisa deste tipo em minha vida.
|
Os garçons de terno branco, se movem sem esforço por entre a multidão
|
crescente de clientes, com garrafas de champanhe, trocando o meu
copo com uma
|
regularidade preocupante. Eu não devo beber demais. Eu não devo beber demais,
|
repito para mim mesma, mas eu estou começando a me sentir tonta, e eu não sei
|
se é o champanhe, a atmosfera carregada de mistério e emoção criada pelas
|
máscaras, ou as bolas de prata secretas. A dor surda abaixo da
minha cintura está
|
se tornando impossível de ignorar.
|
— Então você trabalha na SIP? — Pergunta um senhor careca, com uma
|
meia máscara de urso ou será um cão? — Ouvi rumores de uma aquisição hostil.
|
Eu coro. Existe uma aquisição hostil de um homem que tem mais
dinheiro
|
que eu possa imaginar e é um caçador por excelência.
|
— Eu sou apenas uma humilde assistente, Sr. Eccles. Eu não sei nada
|
sobre essas coisas.
|
Christian diz nada e sorri suavemente para Eccles.
|
— Senhoras e senhores! — O mestre de cerimônias, vestindo uma máscara
|
impressionante de arlequim em preto e branco, interrompe-nos. —
Por favor,
|
tomem seus lugares. O jantar será servido.
|
Christian pega a minha mão, e nós seguimos a multidão vibrante para uma
|
grande tenda.
|
O interior é deslumbrante. Três enormes, lustres jogam brilhos de
arco-íris
|
sobre o forro de seda marfim do teto e paredes. Deve haver, pelo
menos, trinta
|
mesas, e elas me lembram a sala de jantar privada do Heathman,
com copos de
|
cristal, linho branco cobrindo as mesas e cadeiras, e no centro,
uma exposição
|
primorosa de peônias rosa pálido, reunidas em torno de um
candelabro de prata.
|
Envolta em gaze de seda ao lado é uma cesta de guloseimas.
|
Christian consulta o plano de lugares e leva-me a uma mesa no
centro. Mia
|
e Grace já estão sentadas, em profunda conversa com um rapaz que eu não
|
conheço. Grace está usando um vestido verde hortelã brilhante, com uma máscara
|
veneziana para combinar. Ela parece radiante, sem sinal de
estresse, e ela me
|
cumprimenta cordialmente.
|
— Ana, que delícia ver você de novo! E, está tão bonita, também.
|
— Mãe, — Christian cumprimenta-a com firmeza e a beija em ambas as
|
faces.
|
— Oh, Christian, que formalidade! — Ela o repreende
provocadoramente.
|
Os pais de Grace, Sr. e Sra. Trevelyan, se juntam a nós, em nossa mesa.
|
Eles parecem exuberantes e jovens, mas é difícil dizer sob suas máscaras de
|
bronze. Eles estão muito satisfeitos por ver
Christian.
|
— Vovó, Vovô, eu apresento-lhes Anastásia Steele.
|
A Sra. Trevelyan avança sobre mim como uma erupção cutânea.
|
— Oh, ele finalmente encontrou alguém, que maravilhoso, e ela é tão
|
bonita! Bem, eu espero que você faça dele homem honesto, — ela diz,
apertando
|
minha mão.
|
Caralho. Agradeço aos céus por minha máscara.
|
— Mãe, não embarace a Ana. — Grace vem em meu socorro.
|
— Ignorem esta velha tola, meus queridos. — Sr. Trevelyan aperta
minha
|
mão. — Ela acha que porque é tão velha, tem o direito dado por Deus
de dizer
|
qualquer absurdo que apareça em sua cabeça oca.
|
— Ana, este é o meu acompanhante, Sean. — Mia timidamente
apresenta
|
um homem jovem. Ele me dá um sorriso perverso, e seus olhos
castanhos dançam
|
com diversão, enquanto nós apertamos as mãos.
|
— Prazer em conhecê-lo, Sean.
|
Christian aperta a mão de Sean, enquanto o considera com
astúcia. Não
|
me diga que a pobre Mia sofre com seu irmão arrogante também. Eu sorrio para
|
Mia com simpatia.
|
Lance e Janine, amigos de Grace, são o último par na nossa mesa, mas não
|
há ainda nenhum sinal do Sr. Grey.
|
De repente, há o silvo do microfone, e a voz do
Sr. Grey retumbou sobre o
|
sistema de PA, fazendo com que o murmúrio de vozes a morresse. Carrick está em
|
um pequeno palco em uma extremidade da demarcação, vestindo uma
|
impressionante máscara dourada de Punchinello.
|
— Bem vindos, senhoras e senhores, ao nosso baile anual de
caridade.
|
Espero que vocês aproveitem o que temos preparado
para vocês nesta noite e que
|
vocês abram bastante os bolsos, para apoiar o trabalho fantástico que a nossa
|
equipe faz com a Coping Together. Como vocês sabem, é uma causa que é muito
|
próxima ao coração da minha esposa e do meu.
|
Eu olhei nervosamente para Christian, que está olhando impassível, eu
|
acho que, para o palco. Ele olha para mim e sorri.
|
— Vou deixá-los agora com o nosso mestre de cerimônias. Por favor,
|
sentem e desfrutem, — Carrick termina.
|
Aplausos educados o seguem, então o murmúrio na tenda começa
|
novamente. Estou sentada entre Christian e seu avô. Eu admiro o cartão pequeno,
|
branco com fina caligrafia prata, que leva o meu nome, enquanto
um garçom
|
acende o candelabro com uma vela longa. Carrick se une a nós, beijando-me em
|
ambas as faces, surpreendendo-me.
|
— Bom ver você de novo, Ana, — ele murmura. Ele
realmente parece muito
|
marcante com sua extraordinária máscara dourada.
|
— Senhoras e senhores, por favor, devem nomear um chefe de mesa,
— o
|
MC fala.
|
— Ooo, eu, eu! — Mia diz imediatamente, saltando com entusiasmo,
em
|
seu assento.
|
— No centro da mesa você encontrará um envelope, — o MC continua. —
|
Será que todos encontraram, implore, peça emprestado ou roube um valor com a
|
maior denominação que você possa gerenciar, escreva o seu
nome, e coloque-o
|
dentro do envelope. Chefes das mesas, por favor, guardem esses
envelopes com
|
cuidado. Nós vamos precisar deles mais tarde.
|
Caramba. Eu não trouxe nenhum dinheiro comigo. Que
estupidez, é um
|
evento de caridade!
|
Christian pega a carteira, pega duas notas de cem dólares.
|
— Aqui, — ele diz.
|
O quê?
|
— Eu te pago de volta, — eu sussurro.
|
Sua boca torce um pouco, e eu sei que ele não está feliz, mas ele não
|
comenta. Eu assino o meu nome usando sua caneta-tinteiro, que é preta com uma
|
flor branca na tampa, e Mia passa o envelope ao redor.
|
Na minha frente eu encontro um outro cartão inscrito com caligrafia prata,
|
nosso menu.
|
|
BAILE DE MÁSCARAS EM AUXÍLIO DA COPING TOGETHER
|
|
MENU
|
|
SALMÃO TÁRTARO COM CREME FRESCO
|
PEPINO NO BRIOCHE TORRADO
|
ALBAN ESTATE ROUSSANNE 2OO6
|
PEITO DE PATO ASSADO À MOSCOU
|
PURÊ DE SUNCHOKE CREMOSO
|
TOMILHO TORRADO COBERTO COM CEREJAS,
|
FOIE GRAS
|
CHÂTEAUNEUF-DU-PAPE VIEILLCS VIGNES 2006
|
DOMAINE DE LA JANASSE
|
CROSTA AÇUCARADA CHIFFON
|
FIGOS CRISTALIZADOS, SABAYON, SORVETE DE BORDO
|
VIN DE CONSTANCE 2004 KLEIN CONSTANTIA
|
|
SELEÇÃO DE QUEIJOS E PÃES LOCAIS
|
ALBAN ESTATE GRENACHE 2006
|
|
CAFÉ E PETITS FOURS
|
|
Bem, isso explica o número de copos de cristal de cada
tamanho, colocado
|
na minha frente. Nosso garçom está de volta, oferecendo vinho e água. Atrás de
|
mim, os lados da tenda através da qual entramos, estão sendo fechadas, enquanto
|
na frente, dois servidores puxam para trás uma tela, revelando o por do sol
sobre
|
Seattle e Bay Meydenbauer.
|
É uma visão absolutamente de tirar o fôlego, as luzes de Seattle cintilam à
|
distância e o laranja escuro, calmo, da baía reflete o céu de opala. Uau. É tão
|
calmo e pacífico.
|
Dez servidores, cada um segurando um prato, vem para ficar entre
nós.
|
Com um sinal silencioso, servem as nossas entradas na sincronização completa,
|
em seguida, desaparecer novamente. O salmão parece delicioso, e eu percebo que
|
estou morrendo de fome.
|
— Com fome? — Christian murmura tão baixo, que só eu posso ouvir. Eu
|
sei que ele não está se referindo ao alimento, e os músculos profundos na minha
|
barriga respondem.
|
— Muito, — eu sussurro, ousadamente reunindo o meu com o seu
olhar,
|
Christian separa os lábios enquanto inala.
|
Ha! Veja... dois podem jogar este jogo.
|
O avô de Christian envolve-me em uma conversa imediatamente. Ele é um
|
homem maravilhoso, tão orgulhoso de sua filha e de seus
três netos.
|
É tão estranho pensar em Christian como
uma criança. A memória de suas
|
cicatrizes de queimaduras vem espontaneamente à mente, mas rapidamente
|
descarto-a. Eu não quero pensar nisso agora, embora,
ironicamente, é a razão por
|
trás desta festa.
|
Eu queria que Kate estivesse aqui com Elliot. Ela se encaixaria
tão bem, o
|
grande número de garfos e facas colocados diante dela, não assustariam Kate, ela
|
iria comandar a mesa. Eu a imagino brigando com Mia sobre quem
deveria ser a
|
cabeça da mesa. O pensamento me faz sorrir.
|
A conversa na mesa tem fluxos e refluxos. Mia é divertida, como sempre,
|
tanto que eclipsa o pobre Sean, que costuma ficar quieto como
eu. A avó de
|
Christian é a mais vocal. Ela também tem um senso de humor mordaz,
geralmente
|
à custa de seu marido. Eu começo a sentir um pouco de pena do Sr.
Trevelyan.
|
Christian e Lance falam animadamente sobre um dispositivo que a
empresa
|
de Christian está desenvolvendo, inspirado no princípio de Schumacher: Pequeno
|
é Bonito. É difícil acompanhar. Christian parece ter
a intenção de capacitar às
|
comunidades carentes, em todo o mundo, uma tecnologia à vento, com
|
dispositivos que não necessitam de eletricidade ou
baterias e manutenção mínima.
|
Vê-lo em plena atividade é surpreendente. Ele é apaixonado e
|
comprometido com a melhoria da vida dos menos afortunados. Através de sua
|
empresa de telecomunicações, ele tem a intenção de ser o primeiro no mercado,
|
com um telefone móvel com energia a vento.
|
Uau. Eu não tinha ideia. Quer dizer, eu sabia sobre sua paixão sobre a
|
alimentação do mundo, mas isto...
|
Lance parece incapaz de compreender o plano de Christian de dar
a
|
tecnologia e não patenteá-la. Pergunto-me vagamente como
Christian fez toda a
|
sua fortuna, se ele está tão disposto a dar tudo.
|
Durante o jantar, um fluxo constante de homens em smokings,
habilmente
|
confeccionados e máscaras escuras, param na nossa mesa,
interessados em
|
conhecer Christian, apertar sua mão e trocar gentilezas. Ele me
apresenta para
|
alguns, mas para outros não. Estou intrigada para saber como e
por que ele faz a
|
distinção.
|
Durante uma conversa, Mia se inclina e sorri.
|
— Ana, você vai ajudar no leilão?
|
— Claro, — eu respondo muito disposta.
|
Quando a sobremesa é servida, a noite já caiu, e eu estou realmente
|
desconfortável. Eu preciso me livrar das bolas. Antes que eu possa me
desculpar, o
|
mestre de cerimônias aparece na nossa mesa, e com
ele, se não me engano, está a
|
Senhorita Tranças Européias.
|
Qual é seu nome? Hansel, Gretel... Gretchen.
|
Ela está mascarada é claro, mas eu sei que é ela, quando o seu olhar não
|
se move para além de Christian. Ela cora, e egoísta, eu estou muito contente que
|
Christian não toma conhecimento dela.
|
O MC pede o nosso envelope e com um floreio muito praticado e
eloquente,
|
pede para Grace tirar a proposta vencedora. É do Sean, e a cesta embrulhada em
|
papel de seda é atribuída a ele.
|
Aplaudo educadamente, mas eu estou achando impossível me concentrar
|
em mais nada do que acontece.
|
— Se você me dá licença, — murmuro para Christian.
|
Ele olha para mim atentamente.
|
— Você precisa retocar a maquilagem?
|
Concordo com a cabeça.
|
— Eu vou lhe mostrar, — ele diz sombriamente.
|
Quando eu levanto, todos os outros homens ao redor, levantam da
mesa
|
comigo. Oh, tais maneiras.
|
— Não, Christian! Você não vai levar a Ana, eu vou.
|
Mia está em pé antes mesmo que Christian possa protestar. Sua mandíbula
|
aperta, eu sei que ele não está satisfeito. Francamente, não é só eu que tenho...
|
necessidades. Eu dou de ombros como desculpa para ele, e ele se
senta
|
rapidamente, resignado.
|
Em nosso retorno, eu me sinto um pouco melhor, embora o alívio de
|
remover as bolas não foi tão instantâneo quanto eu esperava. Elas agora
estão
|
escondidas, em segurança, na minha bolsa.
|
Como eu pensei que poderia durar a noite inteira? Eu ainda estou
ansiosa,
|
talvez eu possa convencer Christian a me levar para a casa de
barcos mais tarde.
|
Eu coro com o pensamento e olho para ele, enquanto me sento. Ele
olha para mim,
|
o fantasma de um sorriso cruza os seus lábios.
|
Ufa... ele não está mais com raiva de uma oportunidade
perdida, embora
|
talvez eu esteja. Eu me sinto frustrada, irritada mesmo.
Christian aperta a minha
|
mão, e nós dois ouvimos Carrick com atenção, ele está de volta ao palco, falando
|
sobre a Coping Together. Christian passa-me outro cartão com uma lista dos
|
prêmios e leilões. Eu leio rapidamente.
|
|
PRESENTES DE LEILÕES E DOADORES GRACIOSOS
|
|
BASTÃO DE BEISEBOL ASSINADO DOS NAVEGANTES - DRA. EMILY
|
MAINWARINC
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BOLSA, CARTEIRA & CHAVEIRO GUCCI - ANDREA WASHINGTON
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UM PASSAPORTE PARA DUAS PESSOAS PARA UM DIA NO ESCLAVA,
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BRAEBURN CENTER - ELENA LINCOLN
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DESENHO DE PAISAGEM E JARDIM - GIA MATTEO
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COCO DE MER COFFRET & PERFUME BEAUTY SELECTION -
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ELIZABETH AUSTIN
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ESPELHO VENEZIANO - SR. E SRA. J. BAILEY
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DUAS BOLSAS DE VINHO DE SUA ESCOLHA DE ALBAN ESTATES –
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ALBAN ESTATES
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DOIS BILHETES VIPS PARA O XTY IN CONCERT – SRA. L. YEYOV
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UM DIA DE CORRIDAS EM DAYTONA - EMC BRITT INC.
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ORGULHO & PRECONCEITO, DE JANE AUSTEN, PRIMEIRA EDIÇÃO -
|
DR. A. F. M. LACE-FIELD
|
DIRIGIR UM ASTON MARTIM D87 POR UM DIA - MR. & SRA. L. W.
NORA
|
PINTURA EM ÓLEO ‘INTO THE BLUE’ DE J. TROUTON -
KELLY
|
TROUTON
|
LIÇÃO DE VÕO - SEATTLE SSOARERS CLUB
|
FIM DE SEMANA PARA DOIS NO THE HEATHMAN, PORTLAND – THE
|
HEATHMAN
|
ESTADIA DE UM FIM DE SEMANA EM ASPEN (6 LEITOS) - SR. C.
GREY
|
ESTADIA DE UMA SEMANA A BORDO DO IATE THE SUSIECUE (6
|
LEITOS) ATRACADO EM ST. LUCIA - DR. & SRA. LARIN
|
UMA SEMANA NO LAGO ADRIANA, MONTANA (8 LEITOS) - SR. & DRA.
|
GREY
|
|
Puta merda. Eu pisquei para Christian.
|
— Você possui uma propriedade em Aspen? — Eu assobio. O leilão está em
|
curso, e eu tenho que baixar a minha voz.
|
Ele balança a cabeça, surpreso com a minha explosão e irritado, eu acho.
|
Ele põe o dedo nos lábios para me silenciar.
|
— Você tem algum imóvel em outro lugar? — Eu sussurro.
Ele acena com a
|
cabeça novamente e inclina a cabeça para um lado em uma advertência.
|
A sala inteira entra em erupção com aclamações e aplausos, um dos
|
prêmios foi para doze mil dólares.
|
— Eu vou te dizer mais tarde, — Christian diz em voz baixa. — Eu
queria ir
|
com você, — ele acrescenta um pouco de mau humor.
|
Bem, você não fez. Eu amuo e percebo que ainda estou queixosa e, sem
|
dúvida, é o efeito frustrante das bolas. Meu humor escurece depois de ver
a Sra.
|
Robinson na lista dos doadores generosos.
|
Olho em volta da delimitação, para ver se posso encontrá-la, mas eu não
|
posso ver seu cabelo revelador. Certamente Christian teria me
avisado se ela fosse
|
convidada para esta noite. Eu sento e zangada, aplaudindo quando
necessário, à
|
medida que cada lote é vendido por quantidades
impressionantes de dinheiro.
|
O leilão se move para a propriedade de Christian em Aspen e chega a
vinte
|
mil dólares.
|
— Dou-lhe uma, dou-lhe duas, — o MC chama.
|
E eu não sei o que me possui, mas de repente, eu ouvi minha própria voz
|
soando claramente sobre a multidão.
|
— Vinte e quatro mil dólares!
|
Cada máscara na mesa vira para mim, com espanto chocado, a maior
|
reação de todos que vem do meu lado. Eu ouço sua ingestão aguda de respiração e
|
sinto a sua ira lavar-me como uma onda.
|
— Vinte e quatro mil dólares, para a senhora bonita, de
vestido prata, dou-
|
lhe uma, dou-lhe duas... Vendido!
|
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