Capítulo 04
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Quando a sanidade retorna, eu abro os olhos e olho para o rosto
do homem
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que eu amo. A expressão de Christian é macia, suave. Ele acaricia o nariz
contra o
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meu, levando o seu peso nos cotovelos, com as mãos segurando os lados da minha
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cabeça. Infelizmente, suspeito, que assim eu não possa tocá-lo. Ele planta um
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beijo suave nos meus lábios, enquanto se retira de mim.
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— Eu senti falta disso, — ele respira.
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— Eu também, — eu sussurro.
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Ele pega o meu queixo e me beija forte. Um beijo apaixonado,
suplicante,
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pedindo o que? Eu não sei. Isso me deixa sem fôlego.
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— Não me deixe de novo, — ele implora, olhando no fundo dos meus
olhos,
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com o rosto sério.
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— Tudo bem, — eu sussurro e sorrio para ele. Seu sorriso de
resposta é
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deslumbrante; euforia, alívio e alegria juvenil combinados em
um olhar encantador
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que iria derreter o mais frio dos corações. — Obrigado pelo iPad.
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— De nada, Anastásia.
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— Qual é a sua canção favorita, de lá?
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— Agora isso seria revelador. — Ele sorri. — Vamos, cozinhe
alguma
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comida para mim, mulher. Eu estou morrendo de fome, — ele
acrescenta,
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sentando-se de repente e me arrastando com ele.
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— Mulher? — Eu dou uma risadinha.
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— Mulher. Comida, agora, por favor.
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— Uma vez que você pediu tão bem, senhor, eu vou fazer logo.
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Quando eu me esforço para fora da cama, eu desalojo o
meu travesseiro,
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revelando o balão vazio de helicóptero debaixo dele. Christian o pega
e olha para
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mim, perplexo.
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— Esse é o meu balão, — eu digo, sentindo-me proprietária, enquanto eu
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visto o meu roupão e enrolo-o em volta de mim mesma.
Oh caramba... por que ele
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tinha que encontrar isso?
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— Em sua cama? — Ele murmura.
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— Sim, — eu coro. — Ele me tem feito companhia.
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— Tango Charlie sortudo, — ele diz, com surpresa.
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Sim, eu sou sentimental, Grey, porque eu te amo.
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— É o meu balão, — eu digo novamente e giro nos calcanhares e vou para a
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cozinha, deixando-lhe com um sorriso de orelha a orelha.
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Christian e eu nos sentamos no tapete persa de Kate, comemos
frango
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assado e macarrão, em tigelas de porcelana branca,
com pauzinhos e bebendo
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Pinot Grigio branco gelado. Christian se inclina contra o sofá, as longas pernas
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esticadas para frente. Ele está vestindo calça jeans e sua camisa com seu cabelo
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pós-foda, e isso é tudo. O Buena Vista Social Club, canta
suavemente ao fundo, no
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iPod de Christian.
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— Isso é bom, — ele diz agradecido, escavando em sua comida.
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Eu estou sentada de pernas cruzadas ao seu lado, comendo
avidamente,
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além da fome, e admirando seus pés nus.
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— Eu geralmente faço todas as refeições. Kate não é uma grande
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cozinheira.
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— Foi sua mãe que ensinou você?
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— Não realmente, — Eu zombo. — Quando eu estava interessada em
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aprender, minha mãe estava morando com o terceiro
marido em Mansfield, Texas.
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E Ray, bem, ele teria vivido de torrada e Comida delivery, se não fosse eu.
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Christian olha para mim. — Você não ficou no Texas com sua mãe?
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— Não. Steve, seu marido e eu, não nos dávamos bem. E eu sentia falta de
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Ray. Seu casamento com Steve não durou muito. Ela voltou à razão, eu acho. Ela
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nunca fala sobre ele, — eu acrescento. Eu acho que é uma parte obscura de sua
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vida, que nós nunca discutimos.
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— Então, você voltou para Washington para viver com seu padrasto.
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— Sim.
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— Parece que você cuidou dele, — ele diz em voz
baixa.
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— Eu suponho. — Eu dou de ombros.
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— Você está acostumada a cuidar das pessoas.
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O tom da sua voz me chama a atenção, e eu olho para ele.
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— O que é isso? — Eu pergunto, espantada pela sua expressão.
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— Quero cuidar de você. — Seus olhos brilham, iluminados
com alguma
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emoção sem nome.
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Meu coração dispara.
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— Eu percebi, — eu sussurro. — Só que você faz isso de uma forma
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estranha.
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Sua testa enruga. — É a única maneira que eu sei, — ele diz
calmamente.
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— Eu ainda estou brava com você pela compra da SIP.
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Ele sorri.
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— Eu sei, mas mesmo você ficando brava, querida, isso não iria me
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impedir.
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— O que eu vou dizer para meus colegas de trabalho, e para
Jack?
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Ele aperta os olhos.
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— Esse fodido pode cuidar bem de si mesmo.
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— Christian, — eu aconselho. — Ele é meu chefe.
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Christian aperta a boca em uma linha dura. Ele parece um menino
rebelde
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de escola.
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— Não diga a eles, — ele diz.
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— Não lhes dizer o quê?
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— Que eu comprei a empresa. Os chefes concordaram e assinaram
ontem.
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A notícia será embargada em quatro semanas, enquanto a administração da SIP
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faz algumas alterações.
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— Oh... eu vou perder meu emprego? — Pergunto, alarmada.
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— Eu sinceramente duvido, — Christian diz ironicamente, tentando
sufocar
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o seu sorriso.
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Eu faço uma carranca.
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— E se eu sair e encontrar outro emprego, você vai comprar essa
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companhia, também?
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— Você não está pensando em sair, não é? — Ele altera a sua expressão,
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cauteloso, mais uma vez.
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— Possivelmente. Não acredito que você me dará muitas opções.
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— Sim, eu vou comprar essa companhia, também. — Ele é inflexível.
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Eu faço uma carranca para ele novamente. Fui derrotada.
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— Você não acha que está sendo um pouco super protetor?
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— Sim. Tenho plena consciência de como isso parece.
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— Chame o Dr. Flynn, — eu murmuro.
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Ele coloca o seu prato vazio de lado e olha para mim, impassível. Eu
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suspiro. Eu não quero lutar. Levantando-me, eu
alcanço sua tigela.
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— Gostaria de sobremesa?
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— Agora que você está falando! — Ele diz, dando-me um
sorriso lascivo.
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— Não eu. — Por que não eu? Minha deusa interior desperta
de seu cochilo
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e senta-se ereta, toda ouvido. — Temos sorvete. Baunilha. — Eu
rio em silencio.
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— Sério? — O sorriso de Christian se torna maior. — Eu acho que nós
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poderíamos fazer alguma coisa com isso.
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O quê? Eu fico olhando para ele surpresa, enquanto ele levanta
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graciosamente.
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— Posso ficar? — Ele pergunta.
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— O que você quer dizer?
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— Para dormir.
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— Eu supus que você fosse ficar. — Eu ruborizo.
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— Ótimo. Onde está o sorvete?
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— No forno. — Eu sorrio docemente para ele.
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Ele derruba sua cabeça para um lado, suspira, e balança a cabeça para
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mim. — O sarcasmo é a forma mais baixa de humor, Srta.
Steele. — Seus olhos
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brilham.
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Oh merda. O que ele está planejando?
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— Eu ainda poderia colocá-la nos meus joelhos.
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Eu coloco as tigelas na pia.
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— Você está com as bolas de prata?
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Ele bate as mãos no peito, na barriga e os bolsos
da calça jeans. —
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Curiosamente, eu não tenho um par comigo. Não é comum pedi-las em meu
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escritório.
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— Estou muito feliz em ouvir isso, Sr. Grey, e eu pensei que você tivesse
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dito que o sarcasmo é a mais baixa forma de humor.
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— Bem, Anastásia, meu novo lema é, se você não pode vencê-los, junte-se a
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eles.
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Eu rio para ele, eu não posso acreditar que ele disse
isso, ele parece
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doentiamente satisfeito consigo mesmo, enquanto sorri para mim.
Virando-se, ele
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abre o freezer e tira a embalagem do melhor sorvete de baunilha
da Ben & Jerry.
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—Isso vai ser ótimo. — Ele olha para mim, com olhos
escuros. — Ben &
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Jerry & Ana. — Ele diz cada palavra lentamente, pronunciando
cada sílaba com
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clareza.
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Caralho. Acho que o meu maxilar inferior caiu ao chão. Ele abre a gaveta de
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talheres e pega uma colher. Quando ele olha para cima, seus
olhos estão
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semicerrados, e a sua língua desliza sobre os dentes
superiores. Ah, essa língua.
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Sinto-me sem fôlego. Um desejo escuro, pronto e
gratuito corre quente em
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minhas veias. Nós estamos indo nos divertir, com os
alimentos.
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— Eu espero que você esteja quente, — ele sussurra. — Eu
vou refrescar
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você com isso. Venha. — Ele estende a mão, e eu coloco a minha na sua.
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No meu quarto, ele coloca o sorvete em minha mesa de cabeceira,
puxa o
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edredom da cama, e remove ambos os travesseiros, colocando-os
todos em uma
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pilha no chão.
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— Você tem lençóis para trocar, não é?
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Concordo com a cabeça, olhando para ele, fascinada. Ele
levanta o Charlie
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Tango.
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— Não mexa com meu balão, — eu advirto.
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Seus lábios sobem em um meio sorriso.
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— Eu nem sonharia com isso, bebê, mas eu vou fazer sujeira em você e nas
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fronhas.
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Meu corpo praticamente convulsiona.
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— Eu quero amarrar você.
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Oh.
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— Ok, — eu sussurro.
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— Apenas suas mãos. Na cama. Eu preciso de você quieta.
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— Tudo bem, — eu sussurro novamente, incapaz de mais nada.
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Ele passeia por mim, sem tirar os olhos dos meus.
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— Nós vamos usar isso. — Ele pega a minha faixa do roupão e com uma
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deliciosa e provocante lentidão, libera o laço, e suavemente puxa-o livre da peça.
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Meu roupão se abre, enquanto eu fico paralisada sob seu olhar aquecido.
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Depois de um momento, ele empurra o roupão dos meus ombros. Ele cai nos meus
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pés e eu estou de pé nua diante dele. Ele acaricia meu
rosto com as costas dos
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seus dedos, e seu toque ressoa nas profundezas da minha virilha.
Ele se curva,
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beija meus lábios brevemente.
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— Deite-se sobre a cama, virada para cima, — ele murmura, seus
olhos
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escurecendo, queimando nos meus.
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Faço o que me diz. Meu quarto está envolto em escuridão, exceto para a luz
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suave e insípida da minha luminária.
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Normalmente, eu odeio lâmpadas economizadoras de energia,
elas são tão
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fracas, mas estando nua aqui, com Christian, estou grata pela
luz fraca. Ele fica
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ao lado da cama olhando para mim.
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— Eu poderia olhar para você todos os dias, Anastásia, — ele diz, e rasteja
|
sobre a cama, sobre meu corpo, e monta-me.
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—Braços acima da cabeça, — ele ordena.
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Eu obedeço e ele prende a ponta da minha faixa do roupão em meu pulso
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esquerdo e passa através das barras de metal na cabeceira
da minha cama. Ele a
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puxa apertado e o meu braço esquerdo é flexionado acima de mim. Ele, então,
|
prende a minha mão direita, amarrando a faixa
apertada.
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Quando eu estou amarrada, olhando para ele, ele visivelmente
relaxa. Ele
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gosta quando estou amarrada. Eu não posso tocá-lo desta forma. Ocorre-me que
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nenhuma de suas submissas teria tocado nele, e ainda mais, elas
nunca tiveram a
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oportunidade. Ele teria estado sempre no controle e à distância. É por isso que ele
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gosta de suas regras.
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Ele sobe em cima de mim e se inclina para me dar um beijinho rápido nos
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lábios. Então ele se levanta e levanta sua camisa sobre a cabeça. Ele desfaz os
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seus jeans e deixa-os ao chão.
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Ele está gloriosamente nu. Minha deusa interior está fazendo um mortal
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duplo para fora das barras assimétricas, e de repente minha boca fica
seca. Ele
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realmente está além da beleza. Ele tem um físico definido em linhas clássicas:
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ombros largos, quadris estreitos e musculoso, o triângulo invertido. Ele,
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obviamente, se exercita. Eu poderia olhar para ele durante todo
o dia. Ele se move
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para o final da cama e agarra meus tornozelos, me puxando para
baixo de forma
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rápida e bruscamente, assim que os meus braços são esticados, fico incapaz de me
|
mover.
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— Assim é melhor, — resmunga.
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Ele pega o balde de sorvete, ele sobe suavemente de volta para a
cama ao
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meu lado. Muito lentamente, ele abre a tampa do pote e mergulha
a colher.
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— Hmm... ainda está bastante duro, — ele diz com uma
sobrancelha
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levantada. Escavando uma colher de baunilha, ele coloca em sua
boca. — Delicia,
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— ele murmura, lambendo os lábios. — É incrível como a boa e velha baunilha
|
pode ser boa. — Ele olha para mim e sorri. — Quer um pouco? —
Ele brinca.
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Ele parece tão enlouquecedoramente quente, jovem
e despreocupado,
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sentado e comendo de um pote de sorvete, olhos brilhantes, rosto
luminoso. Oh
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que inferno ele vai fazer comigo? Como se eu não pudesse falar, eu aceno,
|
timidamente.
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Ele escava outra colherada e me oferece, eu abro a boca, então ele bota
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rapidamente em sua boca, novamente.
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— Isso é muito bom para compartilhar, — ele diz, sorrindo
maliciosamente.
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— Ei, — eu começo um protesto.
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— Por que, Srta. Steele, você gosta de baunilha?
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— Sim, — eu digo com mais força do que eu quero dizer e tento, em
vão,
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resistir a ele.
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Ele ri.
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— Está ficando mal-humorada, não é? Eu não faria isso se eu fosse você.
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— Sorvete, — eu imploro.
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— Bem, por que você me agradou tanto hoje, Srta.
Steele. — Ele cede e
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oferece-me outra colher de sorvete. Desta vez, ele me deixa comê-lo.
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Eu quero rir. Ele estava realmente se divertindo, e seu bom
humor é
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contagiante. Ele escava outra colherada e me alimenta um pouco
mais, então ele
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faz isso de novo. Ok, chega.
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— Hmm, bem, esta é uma forma de garantir que você coma, e tenha uma
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alimentação forçada. Eu poderia me acostumar com isso.
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Tomando outra colherada, ele oferece-me mais. Desta vez eu
mantenho a
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minha boca fechada e sacudo a cabeça, e ele deixa-o lentamente derreter
na
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colher, para que as gotas de sorvete derretido caiam da minha
garganta para o
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meu peito. Ele mergulha e muito lentamente lambe o sorvete. Meu
corpo se acende
|
com desejo.
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— Mmm. O sabor é ainda melhor em cima de você, Srta. Steele.
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Eu puxo as minhas restrições e a cama range ameaçadoramente, mas eu
|
não me importo, estou ardendo de desejo, que me consome. Ele pega
uma outra
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colher e deixa o sorvete cair em meus seios. Depois, com a parte
de trás da colher,
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ele espalha-o por cima de cada seio e mamilo.
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Oh... está frio. Cada mamilo endurece sob o frio da baunilha.
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— Frio? — Christian pergunta baixinho e se inclina para lamber e
sugar
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todo o sorvete de mim mais uma vez, sua boca é muito quente em comparação
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com o frio do sorvete.
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Oh meu Deus. Isso é tortura. Quando começa a derreter, o sorvete cai em
|
riachos sobre a cama. Seus lábios continuam a sua tortura lenta,
sugando duro,
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aninhando, suavemente, — Oh por favor! Estou ofegante.
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— Quer um pouco? — E antes que eu possa confirmar ou negar a sua
|
oferta, sua língua está na minha boca, e é fria, habilidosa, com gosto de
Christian
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e baunilha. Delicioso.
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E assim, quando eu estou me acostumando com a sensação, ele se senta
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novamente e arrasta uma colher de sorvete para baixo, pelo
centro do meu corpo,
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pelo meu estômago e em meu umbigo, onde ele
deposita uma grande dose de
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sorvete. Oh, está mais frio do que antes, mas
estranhamente queima.
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— Bem, você já fez isso antes. — Os olhos de Christian brilham. — Você vai
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ter que ficar parada, ou haverá sorvete sobre toda a cama. — Ele
beija cada um
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dos meus seios e suga cada um dos meus mamilos duros, então segue a linha do
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sorvete pelo meu corpo, sugando e lambendo pelo caminho.
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E eu tento, eu tento ficar quieta, apesar da combinação inebriante do frio e
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do seu toque quente. Mas meus quadris começam a se mover involuntariamente,
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girando no seu próprio ritmo, pega em seu feitiço de baunilha gelada. Ele move um
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pouco e começa a comer o sorvete na minha
barriga, rodopiando a sua língua para
|
dentro e ao redor do meu umbigo.
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Eu gemo. Merda. É frio, é quente, é tentador, mas ele não para. Ele arrasta
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o sorvete mais para baixo no meu corpo, no meu pelo púbico, no meu clitóris. Eu
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grito, bem alto.
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— Silêncio, agora, — Christian diz baixinho, enquanto sua língua mágica
|
começa a trabalhar lambendo a baunilha, agora eu lamento baixinho.
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— Oh... por favor... Christian.
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— Eu sei, querida, eu sei, — ele respira, enquanto sua língua prática a sua
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magia. Ele não para, não para, e meu corpo está subindo, mais alto, mais alto. Ele
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desliza um dedo dentro de mim, e depois outro, movendo-os com
uma lentidão
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agonizante dentro e fora.
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— Apenas aqui, — ele murmura, e acaricia ritmicamente a parede
da frente
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da minha vagina enquanto ele continua o requintado, implacável lamber e chupar.
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Puta Merda.
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Eu quebro inesperadamente em um orgasmo alucinante que atordoa
todos
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os meus sentidos, apagando tudo que está acontecendo fora do meu corpo,
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enquanto eu me contorço e gemo. Caramba, isso foi tão rápido.
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Estou vagamente consciente de que ele parou com suas ministrações. Ele
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está pairando sobre mim, deslizando um preservativo, então ele está dentro de
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mim, duro e rápido.
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— Ah, sim! — Ele geme enquanto ele se choca em mim. Ele está pegajoso,
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com resíduo do sorvete derretido espalhado entre nós. É uma sensação estranha,
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eu não posso aguentar mais que alguns segundos, então Christian de repente
|
puxa para fora de mim e vira-me.
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—Dessa forma, — ele murmura e de repente está dentro de mim mais uma
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vez, mas ele não iniciar o seu ritmo habitual
imediatamente. Ele se inclina, libera
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minhas mãos e puxa-me, por isso estou praticamente sentada sobre ele.
Suas
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mãos se deslocam até os meus seios, e ele bota as palmas
das mãos nos dois,
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puxando delicadamente meus mamilos. Eu gemo, jogando a cabeça para trás
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contra o seu ombro. Ele fuça meu pescoço, mordendo, enquanto flexiona os
|
quadris, deliciosamente devagar, enchendo-me de novo e de novo.
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— Você sabe o quanto você significa para mim? — Ele respira
em meu
|
ouvido.
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— Não, — me engasgo.
|
Ele sorri contra o meu pescoço, e seus dedos curvam ao redor
minha
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mandíbula e garganta, segurando-me rápido por um momento.
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— Sim, você sabe. Eu não vou deixar você ir.
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Eu gemo, e ele pega velocidade.
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— Você é minha, Anastásia.
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— Sim, sua, — Eu arquejo.
|
— Eu cuido do que é meu, — ele sussurra e morde minha
orelha.
|
Eu gemo.
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— Esta tudo bem, bebê, eu quero ouvir de você. — Ele serpenteia uma mão
|
na minha cintura, enquanto com a outra mão segura meu quadril e empurra mais
|
forte, me fazendo gemer de novo. E o ritmo punitivo começa. Sua respiração fica
|
mais dura, mais dura, e a minha mais irregular para combinar. Eu
sinto a familiar
|
aceleração profunda. Caramba, de novo!
|
Eu sou apenas sensação. Isto é o que ele faz comigo, toma meu
corpo e
|
possui totalmente, de modo que eu não penso em nada, além dele. Sua magia é
|
poderosa, inebriante. Eu sou uma borboleta presa em sua rede,
incapaz e sem
|
vontade de fugir. Eu sou sua... totalmente sua.
|
— Goze, querida, — ele rosna com os dentes cerrados e na sugestão, como
|
o aprendiz de feiticeira que sou, eu me deixo ir, e encontramos
juntos nosso
|
prazer.
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Estou deitada, enrolada em seus braços, nos lençóis pegajosos. Sua frente
|
está pressionada contra as minhas costas, seu nariz no meu cabelo.
|
— O que eu sinto por você me assusta, — eu sussurro.
|
Ele me tranquiliza.
|
— Eu também, querida, — ele diz suavemente.
|
— E se você me deixar? — O pensamento é horrível.
|
— Eu não vou a lugar nenhum. Eu não acho que poderia superar a sua
|
perda, Anastásia.
|
Viro-me e olho para ele. Sua expressão é séria, sincera. Eu me inclino e
|
beijo-o suavemente. Ele sorri e dobra o meu cabelo atrás da minha orelha.
|
— Eu nunca me senti do jeito que senti quando você me deixou, Anastásia.
|
Gostaria de mover céu e terra para evitar essa sensação outra vez. — Ele soa tão
|
triste, confuso mesmo.
|
Eu o beijo novamente. Quero clarear o nosso humor de alguma
forma, mas
|
Christian faz isso por mim.
|
— Você vem comigo para a festa de verão do meu pai, amanhã? É um
|
evento anual de caridade. Eu disse que iria.
|
Eu sorrio, me sentindo tímida.
|
— Claro que eu vou. — Oh merda. Eu não tenho nada para vestir.
|
— O quê?
|
— Nada.
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— Diga-me, — ele insiste.
|
— Não tenho nada para vestir.
|
Christian parece momentaneamente desconfortável.
|
— Não seja boba, eu ainda tenho todas aquelas suas roupas lá em casa.
|
Estou certo que há um vestido lá que vai lhe servir.
|
Eu aperto os meus lábios.
|
— Você acha, agora? — Eu murmuro, a minha voz é sarcástica. Eu não
|
quero brigar com ele esta noite. Eu preciso de um chuveiro.
|
A garota que se parece comigo está do lado de fora da SIP. Espere...
ela é
|
eu. Eu estou pálida e suja, e todas as minhas
roupas estão muito grandes, eu
|
estou olhando para ela, e ela está usando a minha roupa, feliz, saudável.
|
— O que você tem que eu não tenho? — Eu pergunto a ela.
|
— Quem é você?
|
— Eu não sou ninguém... Quem é você? Você não é ninguém, também...?
|
— Então há um par de nós, - não conte para ninguém, se não eles vão nos
|
banir, você sabe8... — Ela sorri, devagar, um sorriso demoníaco se espalha por seu
|
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8 Emily Dickinson, “Eu não sou ninguém! Quem é você?” Primeiro estrofe.
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rosto, e ele é tão frio que eu começo a gritar.
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— Jesus, Ana! — Christian está me sacudindo para acordar.
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Estou tão desorientada. Estou em casa... no escuro... na cama com
|
Christian. Sacudo a cabeça, tentando limpar a minha mente.
|
— Querida, você está bem? Você estava tendo um sonho ruim.
|
— Oh.
|
Ele acende a lâmpada, então estamos banhados em sua luz. Ele
olha para
|
mim, seu rosto está preocupado.
|
— A menina, — eu sussurro.
|
— O que é isso? Que menina? — Ele pergunta calmamente.
|
— Havia uma garota no lado de fora da SIP quando sai esta noite.
Ela se
|
parecia comigo... mas não realmente.
|
Christian endureceu, mesmo à luz da luminária de cabeceira, vejo o seu
|
rosto ficar pálido.
|
— Quando foi isso? — Ele sussurra, consternado. Ele senta-se,
olhando
|
para mim.
|
— Quando saí esta tarde. Você sabe quem ela é?
|
— Sim. — Ele passa a mão pelos cabelos.
|
— Quem é?
|
Sua boca aperta em uma linha dura, mas ele não diz nada.
|
— Quem é? — Eu insisto.
|
— É Leila.
|
Eu engulo em seco. A ex-sub! Lembro-me de Christian falando
sobre ela,
|
antes de sairmos com o planador. De repente, ele está irradiando tensão. Algo está
|
acontecendo.
|
— A menina que colocou 'Toxic' no seu iPod?
|
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|
Ele olha para mim ansiosamente.
|
— Sim, — ele diz. — Ela disse alguma coisa?
|
— Ela disse, 'o que você tem que eu não tenho?' E quando eu perguntei
|
quem era, ela disse, 'ninguém'.
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Christian fecha os olhos como se tivesse dor. Ah, não. O que aconteceu? O
|
que ela quis dizer para ele?
|
Meu couro cabeludo se arrepia com o pico de adrenalina que passa
pelo
|
meu corpo. E se ela significar muito para ele? Talvez ele sinta
falta dela? Eu sei tão
|
pouco sobre seu passado... hum, seus relacionamentos. Ela deve
ter tido um
|
contrato, e ela teria feito o que ele queria, deu-lhe o que ele precisava
de bom
|
grado.
|
Oh não, quando eu não posso. O pensamento me faz ter náuseas.
|
Pulando para fora da cama, Christian veste seu jeans e se dirige
para a sala
|
principal. Um olhar sobre o meu despertador mostra que é cinco da manhã. Eu
|
rolo para fora da cama, colocando sua camisa branca, e o sigo.
|
Puta merda, ele está no telefone.
|
— Sim, no lado de fora da SIP, ontem... no início da noite, — ele diz
|
calmamente. Ele se vira para mim, enquanto eu vou em direção à cozinha e me
|
pergunta diretamente: — A que hora exatamente?
|
— Cerca de 5:50? — Eu resmungo. Quem na terra ele está acordado há
|
esta hora? O que Leila fez? Ele transmite a informação para quem está na linha,
|
sem tirar os olhos de cima de mim, sua expressão é escura e séria.
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— Saiba como... Sim... Eu não teria dito isso, mas então, eu não teria
|
pensado que ela poderia fazer isso. — Ele fecha os olhos como se
ele estivesse com
|
dor. — Eu não sei como que vai ficar... Sim, eu
vou falar com ela... Sim... Eu sei...
|
Siga-a e me informe. Basta encontrá-la, Welch, ela está em apuros. Encontre-a. —
|
Ele desliga.
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— Você quer um chá? — Eu pergunto. Chá, a resposta de Ray para todas
|
as crises e a única coisa que ele faz muito bem na
cozinha. Eu encho a chaleira
|
com água.
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— Na verdade, eu gostaria de ir para a cama. — Seu olhar me diz
que não é
|
para dormir.
|
— Bem, eu preciso de um pouco de chá. Gostaria de se juntar a mim para
|
uma xícara? — Eu quero saber o que está acontecendo. Eu não vou ser distraída
|
por sexo.
|
Ele passa a mão pelos cabelos, exasperado.
|
— Sim, por favor, — ele diz, mas posso dizer que ele está irritado.
|
Eu coloquei a chaleira no fogão e me ocupo com as xícaras e o bule de chá.
|
O meu nível de ansiedade disparou para um alerta máximo. Será que ele vai me
|
dizer o problema? Ou eu vou ter que me aventura?
|
Eu sinto seus olhos em mim, sinto sua incerteza, e sua raiva é quase
|
palpável. Eu olho para cima, e seus olhos brilham com apreensão.
|
— O que esta acontecendo? — Peço baixinho.
|
Ele balança a cabeça.
|
— Você não vai me dizer?
|
Ele suspira e fecha os olhos.
|
— Não.
|
— Por quê?
|
— Porque não é seu problema. Eu não quero você envolvida nisso.
|
— Não deve ser meu problema, mas é. Ela me encontrou e me abordou fora
|
do meu escritório. Como ela sabe sobre mim? Como
ela sabe onde eu trabalho? Eu
|
acho que tenho o direito de saber o que está acontecendo.
|
Ele passa a mão pelos cabelos novamente,
irradiando frustração, como se
|
travasse uma batalha interna.
|
— Por favor? — Peço baixinho.
|
Sua boca se aperta em uma linha dura, e ele revira os olhos para
mim.
|
— Tudo bem, — ele diz, resignado. — Eu não tenho ideia de como ela
|
encontrou você. Talvez pela nossa fotografia em
Portland, eu não sei. — Ele
|
suspira de novo, e eu sinto que sua frustração é dirigida a si mesmo.
|
Eu espero pacientemente, derramando água fervente no bule enquanto ele
|
anda de um lado para outro. Após uma batida de coração, ele continua.
|
— Enquanto eu estava com você na Geórgia, Leila apareceu no meu
|
apartamento sem avisar e fez uma cena na frente de Gail.
|
— Gail?
|
— A Sra. Jones.
|
— O que quer dizer, “fez uma cena”?
|
Ele olha para mim, avaliando.
|
— Diga-me. Você está escondendo alguma coisa. — Meu tom é mais forte
|
do que eu sinto.
|
Ele pisca para mim, surpreso.
|
— Ana, eu..., — ele para.
|
— Por favor?
|
Ele suspira, derrotado.
|
— Ela fez uma tentativa fortuita de cortar os pulsos.
|
— Oh não! — Isso explica o curativo em seu pulso.
|
— Gail levou-a para o hospital. Mas Leila fugiu antes que eu
pudesse
|
chegar lá.
|
Droga. O que isso significa? Suicídio? Por quê?
|
— O psiquiatra que a viu, disse que foi um grito típico para obter ajuda. Ele
|
não acredita que ela esteja verdadeiramente em risco, que seja
realmente uma
|
suicida. Mas eu não estou convencido. Eu venho
tentando localizá-la desde então,
|
para levá-la a ter alguma ajuda.
|
— Ela disse algo a Sra. Jones?
|
Ele olha para mim. Ele parece muito desconfortável.
|
— Não muito, — ele diz, eventualmente, mas eu sei que ele não está me
|
dizendo tudo.
|
Eu me distraio derramando o chá nas xícaras. Então Leila quer de volta
|
sua vida com Christian e escolhe uma tentativa de suicídio para atrair a sua
|
atenção? Poxa... assustador. Mas eficaz. Christian deixou a Geórgia para estar ao
|
seu lado, mas ela desapareceu antes dele chegue lá? Que estranho.
|
— Você não pode encontrá-la? E sobre sua família?
|
— Eles não sabem onde ela está. Nem seu marido.
|
— Marido?
|
— Sim, — ele diz, distraidamente, — ela está casada há cerca de dois anos.
|
O quê?
|
— Então ela estava com você enquanto era casada? — Santo Deus.
Ele
|
realmente não tem limites.
|
— Não! Bom Deus, não. Ela estava comigo há quase três anos atrás. Então
|
ela me deixou e se casou com esse cara logo depois.
|
Ah. — Então, por que ela está tentando chamar sua atenção agora?
|
Ele balança a cabeça tristemente. — Eu não sei. Tudo o que conseguimos
|
descobrir é que ela fugiu de seu marido há quatro meses.
|
— Deixe-me ver se entendi. Ela não tem sido a sua submissa durante três
|
anos?
|
— Cerca de dois anos e meio.
|
— E ela queria mais.
|
— Sim.
|
— Mas você não quis?
|
— Você sabe disso.
|
— Então ela lhe deixou.
|
— Sim.
|
— Então, por que ela está voltando para você agora?
|
— Eu não sei. — E o tom desta voz me diz que pelo menos tem uma teoria.
|
—Mas você suspeita...
|
Seus olhos diminuem sensivelmente com raiva.
|
— Eu suspeito que tem algo a ver com você.
|
Eu? O que ela quer comigo? “O que você tem que eu não tenho?”
|
Eu fico olhando para Cinquenta, magnificamente nu da cintura
para cima.
|
Eu o tenho, ele é meu. Isso é o que eu tenho, e ainda assim ela
se parecia comigo:
|
mesmo cabelo escuro e pele pálida. Eu franzo o cenho com o
pensamento. Sim... o
|
que eu tenho que ela não tem?
|
— Por que você não me contou ontem? — Pergunta ele em
voz baixa.
|
— Esqueci-me totalmente dela. — Eu dou de ombros me desculpando.
—
|
Você sabe, bebidas depois do trabalho, no final da minha primeira
semana. Você
|
entrando no bar e sua... disputa de testosterona com Jack, e
depois, quando
|
estávamos aqui. Isso fugiu da minha mente. Você tem o hábito de me fazer
|
esquecer as coisas.
|
— Disputa de testosterona? — Seus lábios contraíram.
|
— Sim. O concurso para me irritar.
|
— Eu vou te mostrar uma disputa de testosterona.
|
— Você não preferiria ter uma xícara de chá?
|
— Não, Anastásia, eu não prefiro.
|
Seus olhos ardem em mim, queimando-me com o seu olhar de “eu
quero
|
você e eu quero agora”. Foda-se... é tão quente.
|
— Esqueça-se dela. Venha. — Ele estende a mão.
|
Minha deusa interior faz três piruetas no chão do ginásio, quando eu
|
agarro a sua mão.
|
|
|
|
|
|
Eu acordo, sinto muito calor, estou enrolada a um Christian Grey
nu.
|
Mesmo que ele esteja dormindo, ele está me segurando perto. Filtros de luz
suave
|
da manhã atravessam as cortinas. Minha cabeça está no seu peito, minha perna
|
se enroscou com a sua, o meu braço sobre seu estômago.
|
Eu ergo minha cabeça um pouco, com medo de acordá-lo. Ele parece tão
|
jovem, tão relaxado durante o sono, tão absolutamente belo. Eu não consigo
|
acreditar que esse Adonis é meu, todo meu.
|
Hmm... Alcançando, eu timidamente acaricio o
peito dele, passando minhas
|
mãos através do punhado de cabelo, e ele não se mexe. Caraca. Eu não posso
|
acreditar. Ele é realmente meu, por alguns momentos
preciosos. Eu me inclino e
|
carinhosamente beijo uma de suas cicatrizes. Ele geme baixinho,
mas não acorda,
|
e eu sorrio. Eu beijo outra vez e seus olhos abrem.
|
— Oi. — Eu sorrio para ele, culpada.
|
— Oi, — ele responde com cautela. — O que você está fazendo?
|
— Olhando para você. — Eu corro meus dedos para baixo,
por sua trilha da
|
felicidade. Ele captura a minha mão, aperta os olhos, então sorri um sorriso
|
brilhante de Christian à vontade, e eu relaxo. Meu toque
secreto permanece em
|
segredo.
|
Oh... por que você
não vai me deixar tocá-lo?
|
De repente, ele se move em cima de mim, pressionando-me para o
colchão,
|
as mãos nas minhas, avisando-me. Acaricia meu nariz com o dele.
|
— Eu acho que o que você está fazendo não é bom, Srta. Steele, — ele me
|
acusa, mas seu sorriso permanece.
|
— Eu gosto de não ser boa perto de você.
|
— Você gosta? — Ele pergunta ele e beija-me de leve nos lábios. — Sexo ou
|
café da manhã? — Ele pergunta, seus olhos estão escuros, mas cheios de humor.
|
Sua ereção está cavando em mim, e eu inclino minha pélvis até encontrá-lo.
|
— Boa escolha, — ele murmura contra a minha garganta, depois ele
|
arrasta beijos até meus seios.
|
|
|
|
|
|
Eu estou na minha cômoda, olhando para meu espelho,
tentando
|
convencer o meu cabelo a ter alguma semelhança de estilo, realmente, é muito
|
longo. Estou de jeans e uma camiseta, e Christian, recém banhado, veste-se atrás
|
de mim. Eu olho para o seu corpo com fome.
|
— Quantas vezes você se exercita? — Eu pergunto.
|
— Cada dia da semana, — ele diz, abotoando a braguilha.
|
— O que você faz?
|
— Corrida, pesos, kickbox. — Ele encolhe os ombros.
|
— Kickbox?
|
— Sim, eu tenho um personal trainer, um ex-competidor olímpico, que me
|
ensina. Seu nome é Claude. Ele é muito bom. Você gostaria dele.
|
Eu me viro para olhar para ele, enquanto ele começa a abotoar sua camisa
|
branca.
|
— O que quer dizer que eu gostaria dele?
|
— Você gostaria de tê-lo como treinador.
|
— Por que eu preciso de um personal trainer? Eu tenho você para me
|
manter em forma. — Eu sorrio para ele.
|
Ele se move e envolve seus braços em volta de mim, seus olhos
escuros
|
encontram os meus no espelho.
|
—Mas eu quero que você se exercite, querida, para o que eu
tenho em
|
mente. Eu preciso de você saudável e forte.
|
Eu coro como as lembranças de sua sala de jogos em minha
mente. Sim... o
|
Quarto Vermelho da Dor é exaustivo. Será que ele vai me deixar voltar lá? Eu
|
quero voltar?
|
Claro que sim! Minha deusa interior grita para mim de sua
espreguiçadeira.
|
Olho em seus insondáveis e hipnotizantes olhos
cinzentos.
|
— Você quem sabe... — ele passa sua boca em mim.
|
Eu coro, e o pensamento indesejável de Leila continua a invadir de
forma
|
invejosa e indesejável, minha mente. Eu pressiono meus
lábios e Christian franze
|
a testa para mim.
|
— O quê? — Ele pergunta, preocupado.
|
— Nada. — Sacudo a cabeça para ele. — Ok, eu vou conhecer
Claude.
|
— Você vai? — O rosto de Christian se ilumina, em atônita descrença. Sua
|
expressão me faz sorrir. Ele parece que ganhou na loteria, embora
Christian
|
provavelmente nunca comprou um bilhete, ele não tem necessidade.
|
— Sim, caramba... se isso te faz tão feliz, — eu zombo.
|
Ele aperta os braços em volta de mim e beija minha
bochecha.
|
— Você não tem ideia, — ele sussurra. — Então, o que você gostaria de
|
fazer hoje? — Ele me fuça, enviando arrepios deliciosos
através de meu corpo.
|
— Eu gostaria de cortar meu cabelo, e hum... Eu preciso
depositar um
|
cheque e comprar um carro.
|
— Ah, — ele diz conscientemente e morde o lábio. Tirando uma mão de
|
cima de mim, ele enfia a mão no bolso do jeans e pega a chave
do meu pequeno
|
Audi.
|
— Está aqui, — ele diz calmamente, a sua expressão é incerta.
|
— O que quer dizer, está aqui? — Cara. Eu pareço com raiva. Droga. Eu
|
estou com raiva. Meu subconsciente olha pra ele. Como ele se
atreve!
|
— Taylor trouxe de volta ontem.
|
Eu abro a minha boca e em seguida fecho, eu repito o processo
mais duas
|
vezes, mas estou sem fala. Ele está me dando de volta o carro. Droga
dupla. Por
|
que eu não previ isso? Bem, dois podem jogar esse jogo. Eu pesco no bolso
de trás
|
da minha calça jeans e puxo o envelope com o
cheque.
|
— Aqui, este é seu.
|
Christian olha para mim intrigado, então reconhece o envelope, levanta as
|
duas mãos e vai para longe de mim.
|
— Oh, não. Esse dinheiro é o seu.
|
— Não, não é. Eu gostaria de comprar o carro de você.
|
Sua expressão muda completamente. Fúria, sim, a fúria varre o seu rosto.
|
— Não, Anastásia. Seu dinheiro, seu carro, — ele se encaixa em mim.
|
— Não, Christian. Meu dinheiro, seu carro. Eu vou comprar de você.
|
— Eu lhe dei o carro como presente de formatura.
|
— Se você tivesse me dado uma caneta, seria um presente de formatura
|
adequado. Você me deu um Audi.
|
— Você realmente quer discutir isso?
|
— Não.
|
— Bom, aqui estão às chaves. — Ele as coloca sobre a cômoda.
|
— Isso não é o que eu quis dizer!
|
— Fim da discussão, Anastásia. Não me empurre.
|
Eu faço uma cara feia para ele, então a inspiração me bate. Tomando o
|
envelope, eu o rasgo em dois, depois em dois novamente e solto o
conteúdo no meu
|
cesto de lixo. Oh, isso me faz sentir bem.
|
Christian olha para mim, impassível, mas sei que acabei de acender o
pavio
|
de pólvora e devo ficar bem longe. Ele acaricia o queixo.
|
— Está, como sempre, me desafiando, Srta. Steele, — ele diz secamente.
|
Ele vira as costas e sai para a sala. Esta não é a reação que eu esperava. Eu estava
|
antecipando o Armagedon em escala completa. Olho para mim no
espelho e dou de
|
ombros, e decido fazer um rabo de cavalo.
|
A minha curiosidade é aguçada. O que Cinquenta está fazendo? Eu o sigo
|
para a sala, e ele está no telefone.
|
— Sim, vinte e quatro mil dólares. Diretamente.
|
Ele olha para mim, ainda impassível.
|
— Ótimo... Segunda-feira? Excelente... Não, só isso, Andrea.
|
Ele desliga o telefone.
|
— Será depositado em sua conta bancária na segunda-feira. Não brinque
|
comigo. — Ele está fervendo de raiva, mas eu não me importo.
|
— Vinte e quatro mil dólares — Estou quase gritando. — E
como você sabe
|
o número de minha conta?
|
Minha ira pega Christian de surpresa.
|
— Eu sei tudo sobre você, Anastásia, — ele diz calmamente.
|
— De forma nenhuma meu carro vale vinte e quatro mil dólares.
|
— Concordo com você, mas se trata de conhecer o seu
mercado, se você
|
está comprando ou vendendo. Algum louco lá fora, caiu uma armadilha mortal e
|
estava disposto a pagar essa quantia em dinheiro. Aparentemente,
é um clássico.
|
Pergunte a Taylor se você não acredita em mim.
|
Eu olhei ameaçadoramente para ele e ele olhou ameaçadoramente de volta,
|
dois loucos furiosos e teimosos, olhando um para o outro.
|
E eu sinto isso, a corrente de eletricidade entre nós é tangível, atraindo-nos
|
um para o outro. De repente, ele me agarra e me empurra contra a
porta, a sua
|
boca está na minha, reivindicando-me avidamente, uma mão no meu traseiro me
|
pressionando para sua virilha e outra na nuca, no meu cabelo,
puxando minha
|
cabeça para trás. Meus dedos estão em seu cabelo, torcendo duro,
segurando-o
|
para mim. Ele esfrega o seu corpo em mim, aprisionando-me, sua
respiração está
|
irregular. Eu o sinto. Ele me quer, eu estou embriagada,
tremendo de excitação,
|
enquanto reconheço a sua necessidade de mim.
|
— Por que, por que você me desafia? — Ele murmura entre
seus beijos
|
quentes.
|
Meu sangue esquenta em minhas veias. Será que ele vai ter sempre esse
|
efeito sobre mim? E eu para ele?
|
— Porque eu posso. — Eu estou ofegante. Eu me sinto melhor ao
sentir o
|
seu sorriso no meu pescoço, e ele pressiona a testa em mim.
|
— Senhor, eu quero te tomar agora, mas eu estou sem preservativos.
Eu
|
nunca me canso de você. Você é de enlouquecer, mulher
enlouquecedora.
|
— E você me deixa louca, — eu sussurro. — Em todos os sentidos.
|
Ele balança a cabeça.
|
— Venha. Vamos sair para tomar o café da manhã. E eu conheço um lugar
|
onde você pode cortar seu cabelo.
|
— Ok, — eu concordo e foi assim, que nossa luta acabou.
|
|
|
|
|
|
|
|
— Eu vou querer isso. — Eu pego a conta do café da manhã antes que ele
|
pague.
|
Ele franze a testa para mim.
|
— Você tem que ser rápido por aqui, Grey.
|
— Você está certa, eu serei, — ele diz amargamente, embora eu ache que
|
ele está me provocando.
|
— Não me olhe atravessado. Eu estou vinte e quatro mil dólares mais rica
|
esta manhã. Eu posso pagar, — Eu olho para a conta, vinte e dois dólares e
|
sessenta e sete centavos pelo café da manhã.
|
— Obrigado, — ele diz a contragosto. Ah, o garoto mal-humorado
está de
|
volta.
|
— Onde agora?
|
— Você realmente quer cortar seu cabelo?
|
— Sim, eu olho para ele.
|
— Você está linda para mim. Você sempre está.
|
Eu coro e olho para os meus dedos entrelaçados no meu colo.
|
— E a festa do seu pai esta noite.
|
— Lembre-se, é com roupa à rigor.
|
Oh Meu Deus.
|
— Onde será?
|
— Na casa dos meus pais. Eles têm uma marquise. Você sabe, as obras.
|
— Qual é a caridade?
|
Christian esfrega as mãos em suas coxas, parecendo
desconfortável.
|
— É um programa de reabilitação de drogas para pais com crianças
|
pequenas chamadas Coping Together.
|
— Soa como uma boa causa, — eu digo baixinho.
|
— Vem, vamos embora. — Ele se levanta, parando efetivamente o
tema de
|
nossa conversa e me oferece sua mão. Quando eu a pego, ele aperta os
dedos em
|
torno de mim.
|
É estranho. Ele demonstra tanto afeto
em algumas vezes, e em outras é tão
|
fechado. Ele me leva para fora do restaurante, e caminhamos pela
rua. É uma
|
manhã linda, leve. O sol está brilhando, e o ar cheira a café e pão acabado de sair
|
do forno.
|
— Aonde vamos?
|
— Surpresa.
|
Ah, ok. Eu realmente não gosto de surpresas.
|
Andamos por dois quarteirões, e as lojas tornam-se
decididamente mais
|
exclusivas. Eu ainda não tive a oportunidade de explorar,
mas isso realmente é ao
|
virar da esquina de onde eu moro. Kate vai ficar satisfeita. Há uma abundância de
|
pequenas lojas para alimentar a sua paixão por moda. Na verdade, eu preciso
|
comprar algumas saias para o trabalho.
|
Christian para na frente de um grande salão de beleza, de aparência chique
|
e abre a porta para mim. Chama-se Esclava. O interior é todo branco e couro. Na
|
recepção de um branco puro se senta uma jovem loira com um uniforme
branco.
|
Ela olha para cima à medida que entramos.
|
— Bom dia, Sr. Grey, — ela diz com brilho, a cor crescendo em
seu rosto,
|
enquanto ela pisca seus cílios para ele. É o efeito Grey, mas ela o conhece!
Como?
|
— Olá Greta.
|
E ele a conhece. O que é isso?
|
— É o de costume, senhor? — Ela pede educadamente. Ela está usando
|
batom rosa pink.
|
— Não, — ele diz rapidamente, com um olhar nervoso para mim.
|
O de sempre? O que significa isso?
|
Caralho! É a Regra nº 6, e o maldito salão de beleza. Todas as regras sobre
|
depilação a cera... merda!
|
Este é o lugar onde ele trouxe todas as suas subs? Talvez Leila, também? O
|
que diabos eu vou fazer com isso?
|
— A Srta. Steele vai dizer o que ela quer.
|
Eu olho para ele. Ele está introduzindo as regras com discrição. Eu já
|
concordei com o personal trainer, agora isso?
|
— Por que aqui? — O acuso.
|
— Sou dono deste lugar, e de mais três como este.
|
— Você é o dono? — Eu suspiro de surpresa. Bem, isso é inesperado.
|
— Sim. É uma linha alternativa. Enfim, o que você quiser, você pode tê-lo
|
aqui, por conta da casa. Todos os tipos de massagens; sueca,
shiatsu, pedras
|
quentes, reflexologia, algas, tratamento facial, todas essas
coisas para as
|
mulheres, tudo. Tudo isso é feito aqui. — Ele acena a mão com dedos longos, com
|
desdém.
|
— Depilação?
|
Ele ri.
|
— Sim depilação também. Em todos os lugares, — ele
sussurra
|
conspirador, curtindo o meu desconforto.
|
Eu coro e olho para Greta, que está olhando para mim com expectativa.
|
— Eu gostaria de um corte de cabelo, por favor.
|
— Certamente, Srta. Steele.
|
Greta é toda batom pink e eficiência germânica em movimento, ela verifica
|
a tela do seu computador.
|
— Franco estará livre em cinco minutos.
|
— Franco é bom, — Christian diz para mim, me tranquilizando. Eu estou
|
tentando absorver tudo isso em minha cabeça. Christian Grey, é CEO de uma
|
cadeia de salões de beleza.
|
Eu olho para ele, e de repente ele empalidece com algo, ou alguém, que
|
chamou sua atenção. Viro-me para ver para onde ele
está olhando, e à direita, na
|
parte de trás do salão, uma loira platinada e elegante
apareceu, fechando a porta
|
atrás dela e está falando com um dos
cabeleireiros.
|
A loira platinada é alta, bronzeada, encantadora, e na
casa dos trinta ou
|
quarenta anos ou mais, é difícil dizer. Ela está usando o mesmo uniforme que
|
Greta, mas em preto. Ela parece impressionante. Seu cabelo
brilha como uma
|
áurea, cortado no estilo Chanel.
Quando ela se vira, ela avista Christian e sorri
|
para ele, um sorriso deslumbrante de reconhecimento quente.
|
— Desculpe-me, — Christian murmura às pressas.
|
Ele anda rapidamente pelo salão, passando pelos cabeleireiros
todos
|
vestindo brancos, além dos estagiários nas pias, e se aproxima dela,
longe demais
|
para que eu possa ouvir a conversa. A loira platinada o
cumprimenta com carinho
|
óbvio, beijando suas duas faces, as mãos descansando em seus braços, e eles
|
conversam animadamente juntos.
|
— Srta. Steele?
|
Greta a recepcionista está tentando chamar minha atenção.
|
— Espere um momento, por favor. — Eu assisto Christian,
fascinada.
|
A loira platinada se vira e olha para mim, e me dá o mesmo sorriso
|
deslumbrante, como se ela me conhecesse. Eu sorrio de volta
educadamente.
|
Christian parece chateado com alguma coisa. Ele fala com ela, e
ela
|
concorda, segurando suas mãos e sorrindo para ele. Ele está sorrindo para ela, é
|
evidente que eles se conhecem bem. Talvez eles tenham trabalhado
juntos por
|
muito tempo? Talvez ela dirigisse o lugar, afinal, ela tem um
olhar de autoridade.
|
Em seguida, algo me bate como uma avalanche, e bem do fundo do
meu
|
coração, eu sei quem ela é. Deslumbrante, mais velha e
bonita.
|
É a Sra. Robinson.
|
|
|
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