VINTE E QUATRO
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O mundo todo congelou. A
essa hora da noite, não tinha pássaros nem nada, mas tudo parecia
mais silencioso que o
normal. Até o vento ficou silencioso. Mason olhou para mim implorando.
A náusea e o pinicamento
aumentaram.
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Então, eu soube.
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“Dimitri,” eu disse
urgentemente,” tem Strig-“
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Muito tarde. Dimitri e eu o
vimos ao mesmo tempo, mas Dimitri estava mais perto. Rosto
pálido. Olhos vermelhos. O
Strigoi veio em nossa direção, e eu quase podia imaginar que ele
estava voando, como as
lendas dos vampiros costumam dizer. Mas Dimitri foi tão rápido e
quase tão forte quanto. Ele
segurou sua estaca – uma de verdade, não uma de pratica – em
sua mão e encontrou o
Strigoi. Eu acho que o Strigoi estava esperando ter o elemento de
surpresa. Eles lutaram, e
por um segundo eles pareciam suspensos no tempo, nenhum deles
ganhando terreno por cima
do outro. Então Dimitri tirou a estaca, enfiando ela no coração do
Strigoi. Os olhos vermelhos
aumentaram em surpresa, e o corpo do Strigoi caiu no chão.
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Dimitri virou para mim para
se certificar que eu estava bem, milhares de mensagens
silenciosas passaram entre
nós. Ele se virou e observou as arvores, observando a escuridão.
Minha náusea aumentou. Eu
não entendi porque, mas de algum jeito eu podia sentir os Strigoi
ao nosso redor. Era isso
que estava me deixando doente.Dimitri virou para mim, e tinha um
olhar que eu nunca vi em
seus olhos.
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“Rose. Me escute. Corra.
Corra o mais rápido que puder e volte para o dormitório. Conte aos
guardiões.”
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Eu acenei. Não tinha
questionamento aqui.
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Me alcançando, ele pegou
meu braço, os olhos fitando os meus para se certificar que eu
entendesse suas próximas
palavras. “Não pare,” ele disse. “Não importa o que você ouvir, não
importa o que você vir, não
pare. Não até avisar aos outros. Não pare a não ser que haja um
confronto direto. Você
entendeu?”
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Eu acenei de novo. Ele me
soltou.
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“Diga a eles buria.”
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Eu acenei de novo.
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“Corra.”
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Eu corri. Eu não olhei para
trás. Eu não perguntei para onde ele iria porque eu já sabia. Ele iria
parar o máximo de Strigoi
que ele conseguisse para eu poder chamar ajuda. E um segundo
depois, eu ouvi gritos e
socos que me disseram que ele encontrou outro. Por um segundo, eu
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me permiti ficar preocupada
com ele. Se ele morresse, eu tinha certeza que eu também
morreria. Mas então eu
deixei isso para lá. Eu não podia pensar em apenas uma pessoa, não
quando a vida de centenas
estavam dependendo de mim. Tinha Strigoi na escola. Era
impossível. Não podia estar
acontecendo.
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Meus pés atingiam o chão com força, passando
pela e a sujeira. Ao meu redor, eu pensei que
eu conseguia ouvir vozes e
formas – não dos fantasmas no aeroporto, mas dos monstros que
eu temia a tanto tempo. Mas
nada me impediu. Quando Dimitri e eu começamos a treinar
juntos, ele tinha me feito
correr voltas todo dia. Eu reclamei, mas ele disse de novo e de novo
que era essencial. Iria me
fazer ficar mais forte,ele tinha dito. E, ele acrescentou, um dia
poderia chegar onde eu não
pudesse lutar e tivesse que correr. Essa era a hora.
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O dormitório dos dhampirs
apareceu antes de mim, metade das janelas estavam abertas.
Estava perto do toque de
recolher; as pessoas estavam indo dormir.Eu entrei correndo,
sentindo que meu coração ia
explodir por causa do exercício. A primeira pessoa que eu vi foi
Stan, e eu quase o
derrubei. Ele pegou meu pulso para me segurar.
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“Rose, o que –“
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“Strigoi,” eu falei. “Tem
Strigoi no campus.”
Ele me encarou, e pela
primeira vez que eu já tenha visto, a boca dele abriu. Então, ele se
recuperou, e eu
imediatamente pude ver o que ele estava pensando. Mais histórias de
fantasmas. “Rose, eu não
acho que você-“
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“Eu não estou louca!” eu
gritei. Todos no lobby do dormitório nos encararam. “Eles estão
lá!Eles estão lá, e Dimitri
está lutando sozinho. Você tem que ajudar ele.” O que Dimitri tinha
me dito? Qual era aquela
palavra?”Buria. Ele me disse para falar para você Buria.”
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E bem assim, Stan sumiu.
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Eu nunca vi treinamentos
para o caso de ataque de Strigoi, ainda sim os guardiões devem ter
praticado um. As coisas se
moviam rápido demais para eles não terem treinado.Todo guardião
no dormitório, estivesse
acordado ou não, estava no lobby em questão de minutos. Ligações
foram feitas. Eu fiquei em
um semi-circulo com os novatos, que assistiam nossos instrutores se
organizarem com uma
eficiência incrível. Olhando ao redor, eu percebi algo. Não havia outro
veterano comigo. Já que era
noite de domingo, todos tinham voltado para sua experiência de
campo para proteger seus
Moroi. Era um alivio estranho. O dormitório dos Moroi tinha uma
linha extra de defesa.
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Pelo menos, os Moroi
adolescentes tinham. O campus do ensino fundamental não tinha. Tinha
a proteção normal dos
guardiões, assim como muitas das mesmas defesas que nosso
dormitório, como grades em
todas as janelas do primeiro andar. Coisas assim não podiam
manter os Strigoi fora, mas
iriam atrapalhar eles. Ninguém nunca tinha ido muito além disso.
Não tinha necessidade, não
com as wards.
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Alberta tinha se juntado ao
grupo e estava mandando bandos no campus. Uns eram mandados
para fazer a segurança de
prédios. Alguns eram mandados para caçar, especialmente
procurando os Strigoi e
tentando descobrir quantos deles haviam. Enquanto os guardiões
saiam, eu dei um passo a
frente.
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“O que devemos fazer?” eu
perguntei.
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Alberta virou para mim. Os
olhos dela varreram eu e os que estavam atrás de mim, com idades
desde os 14 até um pouco
mais novos que eu. Algo passou pelo rosto dela. Tristeza, eu pensei.
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“Você fica aqui no
dormitório,” ela disse. “Ninguém pode sair – o campus inteiro está
trancado. Vá para o andar
onde você vive.Tem guardiões lá que vão os organizar em grupos.
Os Strigoi tem menos
chances de chegar até lá pelo lado de fora. Se eles entrarem nesse
andar...”Ela olhou ao nosso
redor, para as portas e janelas sendo monitoradas. Ela balançou a
cabeça. “Bem, vamos lidar
com isso.”
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“Eu posso ajudar,” eu disse
a ela.”Você sabe que eu posso.”
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Eu pude ver que ela estava
prestes a discordar, mas ela mudou de idéia.Para minha surpresa,
ela acenou. “Leve eles lá
para cima. Cuide deles.”
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Eu comecei a protestar em
ser uma babá, mas então ela fez algo surpreendente. Ela pegou de
dentro do seu casaco uma
estaca de prata. Uma de verdade.
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“Vá,” ela disse.
“Precisamos que eles fiquem fora do caminho aqui.”
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Eu comecei a me virar mas
então parei. “O que buria significa?”
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“Tempestade,” ela disse
suavemente. “É russo para tempestade.”
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Eu levei os novatos lá para
cima, os direcionado para seus andares. A maioria estava
apavorada, o que era
perfeitamente compreensível.
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Alguns deles – os mais
velhos principalmente – pareciam da maneira que eu me sentia. Eles
queriam fazer algo,
qualquer coisa para ajudar. E eu sabia que embora eles ainda tivessem
alguns anos antes de se
formar, eles ainda eram mortais a sua maneira. Eu coloquei alguns
deles de lado.
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“Os impeçam de entrar em
pânico,” eu disse com a voz baixa. “E fiquem alertas. Se algo
acontecer com os guardiões
mais velhos, vai depender de vocês.”
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O rosto deles se conteve, e
eles acenaram para as minhas direções.Eles entenderam
perfeitamente.Haviam alguns
novatos, como Dean, que nem sempre entendiam a seriedade
das situações. Mas a maioria
deles entendeu. Nós crescíamos rápido.
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Eu fui para o segundo andar
porque eu imaginei que era ali que eu poderia ser mais útil. Se
algum Strigoi passasse pelo
primeiro andar, esse era o próximo lógico alvo. Eu mostrei minha
estaca aos guardiões em
serviço e disse a eles o que Alberta havia me dito. Eles respeitaram a
vontade dela, mas eu
percebi que eles não queriam que eu me envolvesse. Eles me mandaram
para uma ala com uma
pequena janela. Só alguém do meu tamanho, ou menor provavelmente
poderia passar por ela, e
eu sabia que aquela sessão em particular do prédio era quase
impossível de subir, devido
a forma do lado de fora.
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Mas eu a patrulhei da mesma
forma, desesperada pra saber o que estava acontecendo.
Quantos Strigoi haviam?
Onde eles estavam? Então eu percebi que eu tinha um bom jeito para
descobrir. Ainda mantendo
um olho na minha janela da melhor forma que eu pude, eu clareei
a mente e deslizei na
cabeça de Lissa.
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Lissa estava com um grupo
de Moroi na parte superior do seu dormitório. Os procedimentos
para trancar o campus sem
duvida eram os mesmo. Tinha um pouco mais de tensão nesse
grupo do que no meu,
provavelmente por devido ao fato de que mesmo inexperientes os
novatos comigo tinham
alguma idéia de como lutar com os Strigoi. Os Moroi não tinham
nenhuma, apesar daqueles
grupos políticos de Moroi que queriam participar de algumas
sessões de treinamento. A
logística disso ainda estava sendo trabalhada.
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Eddie estava perto de
Lissa. Ele parecia tão selvagem e forte – como se ele sozinho pudesse
derrubar cada Strigoi que
estivesse no campus. Eu estava tão feliz que ele entre todos os
nossos colegas tivesse sido
designado para ela.
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Já que eu estava
completamente dentro da mente dela agora, eu senti a força total dos
sentimentos dela. A sessão
de tortura de Jesse parecia insignificante comparada ao ataque dos
Strigoi. Inevitavelmente,
ela estava apavorada.Mas a maior parte do medo dela não era por si.
Era por mim e Christian.
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“Rose está bem,” disse uma
voz perto dela. Lissa olhou para Adrian. Ele aparentemente estava
no dormitório ao invés da
casa de hospedes. Ele tinha sua cara preguiçosa usual, mas eu podia
ver o medo mascarado atrás
daqueles olhos verdes. “Ela pode derrubar qualquer Stigoi. Além
do mais, Christian disse a
você que ela estava com Belikov. Ela provavelmente está mais segura
que nós.”
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Lissa acenou, querendo
desesperadamente acreditar nisso. “Mas Christian...”
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Adrian, com toda sua
bravata, de repente olhou para o outro lado. Ele não encarou os olhos
dela ou ofereceu a ela
palavras de consolo. Eu não precisei ouvir a explicação porque eu a ouvi
na mente de Lissa. Ela e
Christian queria se encontrar sozinhos e falar sobre o que tinha
acontecido com ela na
floresta. Eles deveriam escapar e se encontrar na sua “toca” no sótão
da capela. Ela não tinha
sido rápida o bastante e tinha sido pega pela toque de recolher logo
antes do ataque, significa
que ela continuou no dormitório enquanto Christian ainda estava lá
fora.
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Foi Eddie quem ofereceu as
palavras de consolo. “Se ele está na capela, ele está bem. Ele está
mais seguro que todos nós.”
Strigoi não podiam entrar em solo sagrado.
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“A não ser que eles
coloquem fogo,” disse Lissa. “Eles costumavam fazer isso.”
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“400 anos atrás,” disse
Adrian. “Acho que vai ser mais fácil eles virem pra cá do que agirem de
forma medieval.”
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Lissa se encolheu com as
palavras “mais fácil.”Ela sabia que Eddie estava certo sobre a capela,
mas ela não conseguia tirar
da cabeça que Christian pudesse estar voltando para o dormitório
e ter sido pego no meio. A
preocupação estava corroendo ela, e ela se sentia inútil sem poder
fazer nada ou descobrir
algo.
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Eu voltei para meu corpo,
parada no corredor do segundo andar. Finalmente, eu realmente
entendia o que Dimitri
tinha dito sobre a importância de guardar alguém que não tinha um link
psíquico comigo. Não
entenda errado; eu ainda estava preocupada com Lissa. Eu me
preocupava mais com ela do
que com qualquer outro Moroi no campus. O único jeito deu não
ficar preocupada era se ela
estivesse a quilômetros de distancia, protegida por wards e
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guardiões. Mas pelo menos
eu sabia que ela estava tão segura quanto poderia estar no
momento. Isso já era alguma
coisa.
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Mas Christian... eu não
fazia idéia. Eu não tinha ligação com ele para me dizer onde ele estava
ou para me informar se ele
estava vivo. Era isso que Dimitri queria dizer. Era um jogo
completamente diferente
quando você não tinha uma ligação – e era assustador.
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Eu encarei a janela sem ver
nada. Christian estava lá. Ele era meu protegido. E mesmo que a
experiência de campo fosse
hipotética... bem, isso não mudava as coisas. Ele era um Moroi. Ele
podia estar em perigo. Era
eu que supostamente deveria estar guardando ele. Eles vem
primeiro.
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Eu suspirei fundo e lutei
com a decisão na minha frente. Eu tinha recebido ordens, e guardiões
seguem ordens. Com o perigo
ao nosso redor, seguir ordens era o que nos mantinha
organizados e eficientes.
Bancar a rebelde podia acabar matando alguém. Mason tinha
provado isso indo atrás dos
Strigoi em Spokane.
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Mas não era como se eu
fosse a única a encarar o perigo aqui. Todos estavam correndo risco.
Não tinha segurança, não
até que todos os Strigoi estivesse fora do campus, e eu não fazia
idéia de quantos deles
haviam. Guardar essa janela era um trabalho ocupado, com i intuito de
me manter longe. Verdade,
alguém podia invadir o segundo andar, e eu séria útil a eles. E
verdade, um Strigoi poderia
tentar passar por essa janela, mas isso era improvável.Era muito
difícil, e, como Adrian
tinha dito, eles tinham jeitos mais fácil de entrar.
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Mas eu podia ir pela
janela.
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Eu sabia que era errado,
mesmo enquanto eu abria a janela. Eu estava me expondo ali, mas eu
tinha instintos
conflituosos. Obedecer ordens. Proteger os Moroi.
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Eu tinha que me certificar
de que Christian estava bem.
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O ar frio da noite soprou
em mim. Nenhum som revelou o que estava acontecendo. Eu subi
para fora da janela do meu
quarto várias vezes e tinha certa experiência nisso. O problema
aqui era que a pedra abaixo
da janela era completamente liso. Não tinha um apoio. Tinha uma
pequena beirada no primeiro
andar, mas a distancia até ali era mais alta que a minha altura,
então eu não podia
simplesmente deslizar. Se eu pudesse alcançar uma maior, no entanto, eu
podia andar até o canto do
prédio onde uma beirada que dava para escalar me permitiria
descer facilmente.
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Eu olhei para beirada
abaixo. Eu teria que me jogar. Se eu caísse, eu provavelmente quebraria
o pescoço. Entradas fáceis
para os Strigoi, como tinha dito Adrian. Com uma rápida reza para
quem quer que estivesse
ouvindo, eu desci pela janela, me segurando com as duas mãos e
deixando meu corpo ficar o
mais perto possível da beirada. Ainda tinha mais um metro entre a
beirada e eu. Eu contei até
três e me soltei, arrastando minhas mãos pela parede enquanto eu
caia. Meus pés bateram na
beirada e eu comecei a perder o equilíbrio, mas os reflexos
dhampir apareceram. Eu
recobrei o equilíbrio e fiquei parada ali, me segundo na parede. Eu
consegui. Nesse ponto, era
um movimento fácil até um canto para poder descer.
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Eu bati no chão, mal
notando minhas mãos arranhadas. A quadra ao meu redor estava
silenciosa, embora eu
ouvisse alguns gritos a distancia. Se eu fosse uma Strigoi, eu não ia
mexer com o esse
dormitório. Eles iam ter uma luta aqui, e embora a maioria dos Strigoi
pudesse provavelmente matar
um grupo de novatos de uma vez, tinha formas mais fáceis.
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Moroi eram menos prováveis
de lutar, e de qualquer jeito, Strigoi preferiam o sangue deles ao
nosso.
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Ainda sim, eu me movimentei
com cuidado enquanto eu me dirigia para a capela. Eu tinha que
passar pela escuridão, mas
os Strigoi podiam ver muito melhor do que eu. Eu usei as arvores
como disfarces, olhando
para todo lado que eu pude, desejando ter olhos atrás da cabeça.
Nada, fora mais gritos a
distancia. Eu percebi, então, que eu não tinha o sentimento de náusea
que eu senti antes. De
alguma forma, aquele sentimento era um indicador de que um Strigoi
estava por perto. Eu não
confiava nele inteiramente para andar cega, mas era melhor saber
que eu tinha algum sistema
de alarme estranho em mim.
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Na metade do caminho até a
capela, eu vi algo se mover atrás das arvores. Eu dei um giro, a
estaca em uma mão, e quase
atingi Christian no coração.
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“Deus, o que você está
fazendo?” ele sussurrou.
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“Tentando te levar de volta
para o dormitório,” ele disse. “O que está acontecendo? Eu ouvi
um grito.”
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“Tem Strigoi no campus,’ eu
disse.
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“O que? Como?”
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“Eu não sei. Você tem que
voltar para a capela. É seguro lá.” Eu podia ver; ele não iria voltar
facilmente.
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Christian era descuidado em
algumas coisas, e eu quase esperei uma briga. Ela não me deu
uma. “Ok. Você vai comigo?”
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Eu comecei a dizer que eu
não iria, quando eu senti aquela náusea se apoderar de mim. “Se
abaixe!” eu gritei. Ele se
atirou no chão em um segundo.
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Dois Strigoi estavam vindo
para nós. Os dois se moveram na minha direção, sabendo que eu
seria o alvo mais fácil
para a combinação de força deles, e então eles podiam ir atrás de
Christian. Um deles me
jogou contra uma arvore. Minha visão ficou borrada por meio segundo,
mas eu logo me recuperei.
Eu empurrei de volta e tive a satisfação de ver ela perder um pouco
o equilíbrio. O outro – um
homem – me alcançou, e eu desviei dele, saindo do alcance dele.
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O par me lembrou Isaiah e
Elena de Spokane, mas eu me recusei a ficar presa nessas
memórias. Os dois eram mais
altos que eu, mas a mulher tinha mais ou menos meu peso. Eu
fiz uma finta em direção a
ele, e então corri o mais rápido que pude em direção a ela. Minha
estaca atingiu o coração
dela. Surpreendeu nós duas. Minha primeira empalação de Strigoi.
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Eu mal tirei a estaca
quando o outro Strigoi me atingiu, resmungando. Eu tropecei mas
mantive o equilíbrio
enquanto o avaliava. Alto. Forte. Assim como quando eu lutei com Dimitri.
Provavelmente rápido também.
Nós circulamos então dei um pulo para frente e o chutei. Ele
mal sentiu. Ele me
alcançou, e de novo eu consegui desviar enquanto procurava por uma
abertura para empalar ele.
Meu desvio não o atrasou, no entanto, e ele imediatamente atacou
de novo. Ele me derrubou no
chão, prendendo meus braços. Eu tentei empurrar ele, mas ele
não se mexeu. Saliva caiu
das presas dele enquanto ele inclinava seu rosto em minha direção.
Esse Strigoi não era como
Isaiah, perdendo tempo com estúpidos discursos. Esse ia para matar,
drenando meu sangue e
depois o de Christian. Eu senti as presas contra o meu pescoço e
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soube que eu ia morrer. Foi
horrível, eu queria tanto, tanto viver... mas era assim que ia
terminar. Com meus últimos
segundos, eu comecei a gritar para Christian fugir, mas então o
Strigoi em cima de mim
acendeu em uma tocha. Ele se afastou, e eu sai debaixo dele.
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Chamas grossas cobriram seu
corpo, complemente obscurecendo qualquer feição. Ele era só
um homem em formato de
fogueira. Eu ouvi alguns gritos estrangulados antes dele ficar em
silencio. Ele caiu no chão,
se contorcendo e rolando antes de finalmente ficar parado. Vapor
saiu de onde o fogo tinha
atingido a neve, e as chamas logo se apagaram, revelando nada a
não ser cinzas por baixo.
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Eu encarei os restos.
Apenas segundos atrás, eu esperei morrer. Agora meu agressor estava
morto. Eu quase cambaleei
por tão perto que eu estive de morrer. Vida e morte eram tão
imprevisíveis. Tão próximas
umas as outras. Nós existíamos no momento, nunca sabendo
quem seria o próximo a
deixar esse mundo. Eu ainda estava nele, por pouco, e eu olhei pra
cima, e tudo ao meu redor
parecia tão doce e lindo. As arvores. As estrelas. A lua. Eu estava
viva – e eu estava feliz
por estar viva.
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Eu me virei para Christian,
que tinha se ajoelhado no chão.
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“Wow,” eu disse, ajudando
ele a se levantar. Obviamente, foi ele quem me salvou.
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‘Não brinca,’ ele disse.
“Não sabia que tinha tanto poder.” Ele olhou ao redor, corpo rígido e
tenso. “Tem mais?”
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“Não,” eu disse.
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“Você parece ter certeza.”
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“Bem... isso vai soar
estranho, mas eu consigo sentir eles. Não pergunte como,’ eu disse,
vendo a boca dele aberta.
“Só confie em mim. Eu acho que é como o negocio dos fantasmas,
um efeito colateral de ser
uma shadow-kissed. Tanto faz. Vamos voltar para capela.”
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Ele não se mexeu. Um
estranho e especulativo olhar estava em seus rosto. “Rose... você
realmente quer ficar na
capela?”
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“O que você quer dizer?”
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“Nós acabamos de matar dois
Strigoi,” ele disse, apontado para os corpos mortos.
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Eu encontrei os olhos dele,
o impacto total do que ele estava dizendo me atingiu. Eu podia
sentir os Strigoi. Ele
podia usar fogo contra eles. Eu podia empalar eles. Contanto que não
atingíssemos um grupo de
dez ou algo assim, podíamos fazer um sério dano. A realidade me
atingiu.
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“Eu não posso,” eu disse a
ele devagar. “Eu não posso arriscar sua vida...”
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“Rose. Você sabe o que
poderíamos fazer. Eu posso ver no seu rosto. Vale a pena arriscar a
vida de um Moroi – e, bem,
a sua – para acabar com um bando de Strigoi.”
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Colocar um Moroi em perigo.
O levar para lutar com os Strigoi. Eu tinha certeza que era contra
tudo que fomos ensinados.
De repente, eu lembrei de um momento de claridade que eu tinha
|
tido, a alegria de estar
viva. Eu podia salvar tantos outros. Eu precisava salvar eles. Eu iria lutar
o máximo que eu pudesse.
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“Não use todo o seu poder
neles,” eu finalmente disse. “Você não precisa incinerar eles em 10
segundos desse jeito. Só os
distraia o suficiente, e então eu termino com eles. Você pode
economizar poder.”
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Um sorriso apareceu no
rosto dele. “Vamos caçar?”
|
Oh cara. Eu teria tantos
problemas. Mas a idéia era muito atraente, muito excitante. Eu queria
lutar. Eu queria proteger
as pessoas que eu amava. O que eu realmente queria era ir até o
dormitório de Lissa e
proteger ela. Essa não era a idéia mais eficiente no entanto. Lissa disse
colegas de classe por outro
lado. Outros não tinham tanto sorte. Eu pensei nesses estudantes,
estudantes como Jill.
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“Vamos para o campus
fundamental,’ eu disse.
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Nós saímos numa pequena
corrida, pegando uma rota que esperávamos que nos mantesse
longe dos outros Strigoi.
Eu ainda não tinha idéia de quantos estávamos lidando, e isso estava
me deixando louca. Quando
estávamos quase no outro campus, eu senti a estranha náusea me
atingir. Eu dei um aviso a
Christian, bem quando um Strigoi o agarrou. Mas Christian era
rápido. Chamas atingiram a
cabeça do Strigoi. Ele gritou e soltou Christian, tentando
freneticamente apagar o
fogo. O Strigoi nunca me viu chegando com a estaca. A coisa toda
levou menos de um minuto.
Christian e eu trocamos olhares.
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É. Nós éramos fodas.
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O campus fundamental provou
ser o centro da atividade. Strigoi e guardiões estavam lutando
perto das entradas do
dormitório. Por um momento, eu congelei. Tinha quase 20 Strigoi e
apenas a metade de
Guardiões. Tantos Strigoi juntos... até recentemente, nunca ouvimos falar
de um bando ficar junto em
tantos números. Pensamos ter desmembrado um grupo grande
quando matei Isaiah, mas
aparentemente isso não era verdade. Eu me permiti um momento
de choque, e então fomos a
luta.
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Emil estava perto da
entrada, lutando com 3 Strigoi. Ele estava machucado, e o corpo de um
quarto Strigoi estava no pé
dele. Eu me lancei contra um dos três. Ela não me viu chegar, e eu
consegui empalar ela com
quase nenhuma resistência. Eu tive sorte. Enquanto isso Christian
colocava em chamas os
outros. O rosto de Emil ficou surpresa, mas isso não o impediu de
empalar o outro Strigoi. Eu
peguei o ultimo.
|
“Você não deveria ter
trazido ele aqui,” Emil disse enquanto se movia para ajudar outro
guardião. “Moroi não podem
se envolver nisso.”
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“Moroi deveriam ter se
envolvido nisso muito tempo atrás,” disse Christian através dos dentes
cerrados.
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Falamos pouco depois disso.
O resto foi um borrão. Christian e eu nós movemos de luta a luta,
combinando mágica com a
minha estaca. Nem todas as nossas mortes foram tão rápidas e
fáceis quanto a primeira
tinha sido. Algumas lutas eram mais demoradas e se arrastavam. Emil
ficou conosco, e
honestamente eu perdi a conta de quantos Strigoi nós derrubamos.
|
“Eu conheço você.”
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As palavras me assustaram.
Em todo esse derramamento de sangue, nenhum de nós, amigo
ou inimigo, conversou
muito. Quem falou foi um Strigoi que parecia ter minha idade mas que
provavelmente era pelo
menos 10 vezes mais velha. Ele tinha cabelos loiros da altura do
ombro e os olhos de uma cor
que eu não consegui identificar. Eles eram vermelho vivo, que
era tudo o que importava.
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Minha única resposta foi
balançar minha estaca, mas ele se esquivou. Christian estava
colocando em chamas dois
outros Strigoi, então eu estava lidando com essa sozinha.
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“Tem algo estranho com você
agora, mas eu ainda lembro. Eu vi você alguns anos atrás, antes
deu acordar.” Ok, não 10
vezes a minha idade, não se ela tinha me visto quando era uma
Moroi. Eu esperei que essa
conversa o distraísse. Ele era na verdade bem rápido para um
Strigoi jovem. “Você sempre
estava com aquela garota Dragomir, a loira.” Meu pé o atingiu e
eu tirei meu pé antes que
ele pudesse o agarrar. Ele mal se mexeu. “Os pais dela queriam que
você fosse a guardiã dela,
certo? Antes deles serem mortos?”
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“Eu sou a guardiã dela,” eu
respondi. Minha estaca passou perigosamente perto dele.
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“Ela ainda está viva,
então... Tinham rumores de que ela havia morrido ano passado...” Tinha
um senso de maravilha na
voz dele, que estava misturada estranhamente com malicia. “Você
não faz idéia de que tipo
de recompensa eu vou conseguir por matar a ultima Drag – Ahh!”
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Ele desviou da minha
estaca, mas dessa vez eu consegui passar a ponta da estaca pelo rosto
dele. Não iria matar ele,
mas o toque da estaca – tão cheia de vida – iria parecer como acido.
Ele gritou, mas não baixou
a guarda.
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“Eu vou voltar por você
quando eu terminar com ela, “ ele rugiu.
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“Você nunca vai chegar
perto delam” eu respondi.
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Algo me empurrou pelo lado,
um Strigoi que Yuri estava lutando. Ele tropeçou mas consegui
pegar passar minha estaca
pelo coração do Strigoi de Yuri antes que ele conseguisse recobrar o
equilíbrio. Yuri agradeceu,
então nós dois viramos para a outra parte da batalha. Só o Strigoi
loiro tinha sumido. Eu não
conseguia encontrar ele em lugar nenhum. Outro tomou o lugar
dele, e eu me movi em
direção a ele, chamas ao nosso redor, fazendo dele um alvo fácil para
minha estaca. Christian
tinha voltado.
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“Christian, esse Strigoi –“
|
“Eu ouvi,” ele respondeu.
|
“Temos que ir até ele!”
|
“Ele estava mexendo com
você. Ela está do outro lado do campus, cercada por novatos e
guardiões. Ela vai ficar
bem.”
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“Mas-“
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“Eles precisam da gente
aqui.”
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Eu sabia que ele tinha
razão – e eu sabia o quão difícil pra ele era dizer aquilo. Como eu, ele
queria correr até Lissa.
Apesar de todo o bom trabalho que estávamos fazendo aqui, eu
suspeitei que ele preferia
afundar em sua mágica protegendo ela, a mantendo numa parede
de fogo que nenhum Strigoi
pudesse cruzar. Eu não tinha tempo de investigar mais fundo isso,
mas eu podia sentir as
coisas importantes: Ela estava viva, e ela não estava com dor.
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Então eu fique, lutando com
Christian e Yuri. Lissa no entanto no fundo da minha mente, a
ligação me dizendo que ela
estava bem. Fora isso, eu deixei a batalha me consumir. Eu só tinha
um objetivo: matar os
Strigoi. Eu não podia deixar eles entrarem no dormitório, nem podia
permitir eles deixarem essa
área e possivelmente ir até o dormitório de Lissa. Eu perdi a noção
do tempo. Só os Strigoi que
eu estava lutando em qualquer momento importava. E assim que
aquele estava morto, surgia
o outro.
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Até não haver outro.
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Eu estava dolorida e
exausta, adrenalina correndo pelo meu corpo. Christian estava parado ao
meu lado, com a respiração
difícil. Ele não tinha entrado em um combate físico, mas ele usou
muita magia, e isso o tinha
cansado fisicamente também. Eu olhei ao redor.
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“Temos que encontrar
outro,” eu disse.
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“Não tem outros,” uma voz
familiar disse.
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Eu virei e encontrei o
rosto de Dimitri. Ele estava vivo. Todo o medo por ele queimaram em
mim. Eu queria me jogar
nele e o segurar o mais perto possível de mim. Ele estava vivo –
machucado e sangrando, sim
– mas vivo.
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Nós olhamos por um segundo,
me lembrando do que tinha acontecido na cabana. Parecia ter
sido a anos atrás, mas
naquele breve olhar, eu vi amor e preocupação – e alivio. Ele também se
preocupou comigo. Então
Dimitri virou e gesticulou para o céu oeste.Eu segui seu movimento.
O horizonte estava rosa e
púrpura. Era quase amanhecer.
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“Eles ou estão mortos ou
fugindo,” ele me disse. Ele olhou entre Christian e eu. “O que vocês
dois fizeram – “
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“Foi idiota?” eu segueri.
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Ele balançou a cabeça. “Foi
uma das coisas mais incríveis que eu já vi. Metade deles são seus.”
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Eu olhei para o dormitorio,
chocada com o numero de corpos no chão. Tinhamos matado os
Strigoi. Tinhamos matado
muitos deles. Morte e matar eram horríveis... mas eu tinha gostado
de fazer isso. Eu tinha
derrotado os monstros que tinham vindo por mim e por aqueles que eu
amava.
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Então eu notei algo. Meu
estomago revirou, mas não era nada como o sentimento de sentir os
Strigoi. Isso foi causado
por algo completamente diferente. Eu virei para Dimitri.
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“Tem mais do que apenas
corpos de Strigoi aqui,” eu disse numa voz baixa.
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“Eu sei,” ele disse.
“Perdemos muitas pessoas, em todo o senso da palavra.”
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Christian franziu a
sobrancelha. “Como assim?”
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O rosto de Dimitri ficou
duro e triste. “Os Strigoi mataram alguns Moroi e dhampir. E alguns...
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